Atual companheiro entrou em contato com a mãe da vítima pedindo dinheiro no dia que a jovem foi encontrada

Uma jovem, de 22 anos, foi encontrada morta em um matagal de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na manhã de terça-feira (15). O laudo do Instituto Médico Legal aponta a causa da morte como asfixia mecânica, ou seja, enforcamento. Durante a madrugada do dia do crime, o atual companheiro da jovem chegou a fazer contato com a mãe dela pedindo dinheiro para um suposto internamento da vítima em uma clínica de reabilitação para viciados em drogas.

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Em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, a mãe da vítima, que não quis ter sua identidade revelada, contou que a filha era usuária e estava morando com o homem há pouco mais de vinte dias. Na noite anterior ao crime, ela chegou a falar com a filha e o genro por meio de uma vídeo chamada. Pelo telefone, a jovem disse estar tudo bem.

Segundo a Polícia Militar, o corpo da jovem foi encontrado em um matagal localizado na rua Claro Antônio Calado, no bairro Cachoeira, após moradores denunciarem. Ainda conforme a PM, durante o dia, o local é a entrada para uma cachoeira, mas a noite, é frequentado por usuário de drogas.

Suposto internamento. De acordo com a mãe da jovem, por volta das 4h de terça, o homem encaminhou mensagens a ela pedindo que fizesse uma transferência via Pix de R$ 400. A justificativa era que ele havia encontrado uma clínica de reabilitação no município de Rio Branco do Sul, na RMC. Entretanto, para realizar o internamento, precisaria do dinheiro. A mãe desconfiou e não fez a transferência. Para a mulher, neste instante, sua filha já estava morta.

Após algumas horas, o homem voltou a procurá-la dizendo ter conseguido R$ 100, precisando agora de mais R$ 350. Novamente, a mulher desconversou. Após o contato, ela ligou para a clínica e descobriu que só eram aceitos homens no local. A notícia da morte da jovem chegou no final da tarde, pelo filho.

“De tarde, na hora que eu cheguei, meu filho veio e falou para mim: ‘mãe, acharam a Tainara’. E eu falei ‘acharam aonde? Como assim?’ Ai ele falou ‘ela está no IML’, e eu falei ‘como no IML se eu falei com ela?’ E ele: ‘mataram a Tainara’ – contou a mãe aos prantos.

“Boa noite, Cinderela”. Há um mês, a jovem se envolveu em um caso investigado pela polícia. Ela é suspeita de ter dado a substância química conhecida como “boa noite cinderela” a um acompanhante. De acordo com informações levantadas pela RICtv, a mulher teria ido a um motel com a vítima que, após ter adormecido, teve seu carro roubado por ela.

O automóvel foi encontrado “depenado” no bairro Boqueirão, em Curitiba.

Fonte: RicMais.