A juíza Luciani Regiana Martins de Paula voltou atrás e decidiu negar a entrevista que a família Brittes concederia. A magistrada por entender que uma exposição nos meios de comunicação comprometeria a segurança de Edison Brittes Júnior, Cristiana Brittes e Allana Brittes. Eles são acusados de envolvimento no brutal assassinato do jogador de futebol Daniel Correa, em outubro de 2018.
Luciani Regina Martins de Paula havia autorizado entrevistas dos réus em abril após a segunda fase de depoimentos de testemunhas do caso. No entanto, agora citou eventos que ocorreram nos últimos meses para sustentar a troca de posição. Entre os argumentos estão ameaças à família Brittes na cadeia que acarretaram em mudanças de celas. Cristiana e Allana Brittes foram transferidas de ala na Penitenciária Feminina do Paraná no começo de maio após serem ameaçadas. Edison Brittes também já foi transferido de prisão por precaução e segurança.
CRUELDADE. O crime teve repercussão nacional pela violência e crueldade como foi praticado.
O jogador, Daniel Corrêa foi encontrado morto próximo à cidade de São José dos Pinhais, no dia 28 de outubro. O corpo do atleta de 24 anos, com passagens por Cruzeiro, Botafogo, São Paulo e Coritiba, estava com o pescoço degolado e o órgão sexual decepado. O empresário Edison Brittes, conhecido como “Juninho Riqueza” assumiu a autoria do assassinato, mas advogados do jogador e da família Brittes apresentam versões diferentes para o crime.