A Justiça Eleitoral de Goioerê julgou improcedente e determinou o arquivamento de uma ação movida pelo Partido Social Democrático (PSD) que pedia a cassação do mandato do prefeito Pedro Coelho e de seu vice, Adilson Brito, o “Brito da Saúde”. A legenda alegava suposto abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições municipais de 2024.

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Na decisão, o juiz eleitoral Christian Palharin Martins destacou que a cassação de mandato e a declaração de inelegibilidade são medidas extremas, que exigem provas robustas e irrefutáveis, o que não ocorreu no caso. Segundo a sentença, não houve comprovação de que os fatos narrados.

A denúncia apontava que Pedro Coelho teria utilizado recursos de forma irregular durante a campanha, supostamente desequilibrando a disputa eleitoral em Goioerê, que teve vitória do PP por uma margem pequena de votos. No entanto, o juiz frisou a inexistência de condutas ilícitas comprovadas e determinou o arquivamento do processo.

Ainda na decisão, o magistrado determinou o envio de cópias dos autos à Polícia Federal, para apuração de possíveis crimes por parte dos declarantes e de pessoas que os auxiliaram.

Em nota, o presidente do PP de Goioerê, Fernando Martins, afirmou que o partido sempre confiou na Justiça e reiterou a confiança no prefeito Pedro Coelho e no vice “Brito da Saúde”, ressaltando que ambos foram vítimas de uma tentativa de conspiração para alterar o resultado legítimo das urnas.