O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou no Programa EPC que a definição sobre a realização de alguns atos sagrados para os religiosos, como a Eucaristia, ainda não é um consenso no Estado.
O assunto é delicado pois, de um lado, a Secretaria de Saúde usa todos os mecanismos para evitar o contágio de Covid-19. De outro, os preceitos de igreja que vê a comunhão como um dos mais importantes dos sacramentos.
Sobre a resolução que está em elaboração pelo governo do Estado que prevê que nos cultos em que houver a celebração de ceia, com partilha de pão e vinho, ou celebração de comunhão, os elementos somente poderão ser partilhados de forma simbólica pelo líder religioso, sem entrega efetiva aos demais participantes do evento religioso.
Beto Preto disse que no EPC que a resolução foi elaborada com a participação de integrantes da CNBB e que qualquer definição depende do Comitê de Organização de Emergências do Estado.
“A CNBB foi consultada, e na semana passada eles deram a contribuição sobre o assunto, como também as lideranças religiosas. Além de ser um assunto sagrado, é muito sensível. Não queremos obstruir nada e, com todo respeito ao arcebispo Dom Mauro, esse assunto já está superado. Com tudo isso feito, será submetido ao COE e deve voltar a pauta amanhã (5) a partir das 16h”.