Todos os 140 leitos de UTI destinadas ao atendimento de pacientes positivados ou com suspeitas de covid-19 estavam ocupados. As vagas compõem a macrorregião Noroeste e estão distribuídas nas cidades de Campo Mourão, Cianorte, Colorado, Maringá, Paranavaí e Umuarama. Com a situação crítica, a regulamentação de leitos começa a escolher qual paciente receberá o tratamento intensivo primeiro.
Em Umuarama, o fluxo de lotação de UTI é intenso desde a última semana e conforme o boletim municipal, desta sexta-feira, todos os 22 leitos de UTI dos hospitais de Umuarama estão ocupados e a taxa de ocupação de enfermarias está em 81,5%. Destes havia pacientes em 31 dos 38 leitos disponibilizados pelo SUS para a cidade e região.
Em live realizada no Facebook da Prefeitura de Umuarama, o prefeito Celso Pozzobom e a secretária de Saúde Cecilia Cividine ressaltaram que a falta de leitos está levando os profissionais da saúde e escolherem quem receberá o tratamento intensivo primeiro. Ainda segundo o prefeito, oito umuaramenses esperavam uma vaga de UTI, sendo que a espera leva ao agravamento dos sintomas. “Foi realizado reunião com o Governo do Estado para ver se é possível aumentar o número de leitos, mas nem nas UTIs gerais temos mais espaços”, alertou o prefeito.
Ainda segundo Pozzobom, a preocupação é com a aglomeração de pessoas nas festas do fim de ano, pois se houver a duplicação de casos em relação ao que está sendo registrado no mês de dezembro, janeiro a situação será pior. “Esses óbitos que estão ocorrendo é justamente pois as pessoas estão passando da hora de entrar nas UTIs. A preocupação é grande”, alertou o prefeito.
A secretária recomendou que a população não realiza as aglomerações familiares neste momento, mas se for ocorrer, que mantenha o distanciamento e as medidas de prevenção contra a transmissão do coronavírus. (Umuarama Ilustrado)