O marido da jovem assassinada, Bruno Costa, estava mantendo um romance com a sograTrês acusados da morte da jovem Jéssica Carline Ananias da Costa, 23 anos, em maio de 2013, foram condenados na noite desta quarta-feira. O crime ocorreu em Apucarana, no norte do Paraná e ganhou repercussão na imprensa nacional e internacional.
Foram condenados o marido, Bruno Costa, 26 anos, na época cursava o último ano do curso de Direito, na época Bruno Costa chegou a confessar o crime, a mãe de Jéssica, Célia Forti, 46 anos, e uma outra pessoas que teria participado do crime. Jéssica foi assassinada com pelo menos 20 golpes de faca. O crime foi planejado pelo marido de Jéssica, com o objetivo de assumir o relacionamento que mantinha às escuras com a mãe da garota.
CONDENAÇÕES. O marido e a mãe de Jéssica, Célia, foram condenados a 23 anos de prisão. Ambos já cumprem prisão provisória. O terceiro envolvido no crime foi condenado a 10 anos de prisão.
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Homem mata esposa com 25 facadas para ficar com a sogra
O assassino confessou à polícia que mantinha um relacionamento com a sogra há quatro anos
APUCARANA. A comerciante Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, mãe de uma menina de 4 anos, foi assassinada com 25 golpes de faca desferidos pelo próprio marido, o bacharel de Direito Bruno José da Costa, de 26.
Mas, o mais surpreendente é que a própria mãe da vítima, Célia Forti, de 48 anos, teria ajudado a planejar o assassinato para ficar com o genro.
A revelação foi feita pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Ítalo Sega, depois que o assassino confessou que a traía a esposa com a sogra já fazia quatro anos, que ela “sabia de tudo” o que ia acontecer à filha e que o crime vinha sendo planejado há dias.
O crime aconteceu no dia 9 na casa do casal, na Rua Nossa Senhora da Conceição, no bairro Igrejinha, zona sul de Apucarana. Bruno confessou que a ideia era simular um latrocínio.
Célia nega que tenha ajudado a planejar o assassinato da filha, mas confessa que mantinha um relacionamento com o genro.
Porém, familiares e amigos de Jéssica afirmam que durante o velório a mãe ficava ao lado do caixão, passa a mão no rosto da filha, mas não levantava o rosto para encarar as pessoas.
Bruno José da Costa está preso, mas a amante permanece em liberdade por ter passado o prazo do flagrante.
TENTA SIMULAR LATROCÍNIO. Bruno José da Costa, 26 anos, assumiu a autoria da morte da esposa Jéssica Carline Ananias da Costa, 22 anos, em Apucarana (a 65 km de Maringá).
Na primeira versão apresentada à polícia, o homem relatou que ele e a mulher haviam sido vítimas de latrocínio.
Jéssica foi encontrada morta por volta das 2 horas no banheiro da residência do casal, que fica na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy.
Segundo o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Ítalo Sêga, o corpo da jovem apresentava 25 perfurações de golpes de faca.
Quando a polícia chegou ao local do crime, Costa disse que havia sido rendido por um homem encapuzado ao abrir o portão do quintal para sair com o carro da família.
Conforme relato do autônomo, ele e a esposa tinham programado uma viagem ao Paraguai e sairia de madrugada.
Ele relatou ter sido obrigado pelo assaltante a entrar na residência e teve os pés e mãos amarrados com lacres enquanto a esposa foi esfaqueada.
Em seguida, o criminoso teria fugido levando o Fiat Palio da família e algum dinheiro.
A versão de latrocínio não convenceu a Polícia Civil, que submeteu Costa a um novo interrogatório quando ele acabou confessando o crime.
De acordo com Sêga, após assumir a autoria do homicídio, Costa disse que as brigas entre o casal eram frequentes.
A polícia suspeita que a discussão na noite do crime tenha sido motivada pela descoberta do caso extraconjugal do marido por Jéssica. Foram encontradas e apreendidas as duas facas usadas no crime.
MÃE. A Polícia Civil de Apucarana indiciou a mãe da jovem de 22 anos assassinada como coautora do crime.
Célia Forte, mãe de Jéssica Carline Ananias da Costa, teria ficado com a neta durante a noite para que o genro, Bruno José da Costa, cometesse o crime.
O assassino também confessou à polícia que mantinha um relacionamento com a sogra há quatro anos.
De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Ítalo Sega, a participação da mãe da vítima foi confirmada por depoimentos do autor do crime, “Ele confirmou que a Célia sabia de tudo. Tanto ela tinha conhecimento do crime que ficou com a filha do casal para que o Bruno ficasse sozinho com a Jéssica na noite do crime”, revelou.
Célia está em liberdade porque não houve flagrante. Já o principal suspeito do assassinato está preso. Também estão detidos Gelson Sabino da Silva e Bruno César Albino. “Eles tiveram participação direta no crime, levando o carro do casal para que houvesse a caracterização de latrocínio. Também foram responsáveis por dar um fim nas roupas sujas de sangue”, disse o delegado.