Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) o neto do ex-presidente Lula, de 7 anos, que faleceu no dia primeiro de março, não morreu de meningite meningocócica.
O parlamentar havia entrado com requerimento de informação no dia em que Arthur faleceu devido ao vazamento da morte da criança, que ocorreu às 12h11. Às 12h20, a notícia do falecimento já havia sido publicada acompanhada da informação de que a causa da morte seria meningite.
De início, Alexandre Padilha pretendia confirmar as informações dadas na notícia da morte com o requerimento que encaminhou ao hospital e ao Conselho Regional de Medicina. Mas em conversa com familiares, Padilha se inteirou de detalhes da morte e foi informado de que a família teria dúvidas em relação ao motivo que levou o menino a falecer.
Para a médica que acompanhou o caso, a tomografia da criança não apontava para meningite e o liquido cefalorraquidiano também não apresentava qualquer vestígio da bactéria causadora da doença.
Médico infectologista formado pela USP, Alexandre Padilha optou por solicitar ao hospital um diagnóstico completo no Instituto Adolfo Lutz.
“O Arthur não morreu de meningite meningogócica. Não posso dizer do que ele morreu, porque a divulgação disso é uma decisão da família. Mas posso afirmar do que não foi. O agente etiológico não é o meningococo”, disse o deputado.
O deputado diz que apenas a família poderá divulgar a causa da morte se assim o quiser.
Para o deputado Padilha, a divulgação precitada da causa da morte causou pânico em todo o Brasil, muita gente saiu correndo atrás de uma vacina que hoje custa mais de 1 mil reais. E isso podia ter sido evitado, explica Padilha.
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