Em um fim de semana recheado de competições vamos para os destaques do fim de semana, principalmente os brasileiros que já conquistaram medalhas. E também, vamos falar do grande destaque que parou o Brasil na frente da TV para ver o fenômeno do Skate, Rayssa Leal, ou simplesmente, Fadinha de 13 anos.
SKATE
Além do Surf, o Skate é a outra modalidade olímpica estreante nas Olimpíadas de Tóquio. No sábado Kelvin Hoefler ficou com a Prata no Street Masculino, sendo a primeira medalha brasileira nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O ouro ficou com o japonês Yuto Horigome.
Foto: (Julio Detefon (CBSk)/Reprodução)
O BRASIL PAROU EM FRENTE DA TV
Nesta madrugada o Brasil parou na frente da TV para ver o fenômeno do Skate, Rayssa Leal (foto) ou simplesmente Fadinha de 13 anos. Assim como em 2016, Thiago Braz uniu o Brasil parando a novela para torcermos no salto com vara, a pequena Rayssa fez o mesmo nesta madrugada.
Era próximo das 2:00 da madrugada quando Rayssa se tornou a brasileira mais jovem a ser medalhista, ou a terceira em idade de toda a história da era moderna olímpica. A cada manobra executada Fadinha levava os fãs a loucura nas redes sociais, e quando a medalha de prata foi confirmada, relatos de brasileiros emocionados foram muitos.
Clique aqui e receba as notícias de Goioerê e região em primeira mão
Fadinha liderou a prova do meio para o fim, mas foi superada pela japonesa Momiji Nishya na penúltima manobra. Teve ainda uma última chance de assumir a ponta, mas no tudo ou nada não conseguiu êxito, e ao fim ficou ameaçada pela outra japonesa Funa Nakayama que também errou a última manobra e ficou com o bronze.
Porque o nome de Fadinha?
Em 2015, um vídeo viralizou com Rayssa fazendo manobras. Tinha apenas sete anos, e após uma apresentação da escola foi fazer o que mais gostava, sem trocar de roupa, estava vestida com uma fantasia de fada, o vídeo mostra ela errando diversas vezes, mas quando colocou as asas da fantasia fez a manobra com perfeição.
Virou pauta em vários programas de TV e, inclusive, foi ao Esporte Espetacular, da TV Globo, para conhecer sua ídolo, Letícia Bufoni que virou amiga e companheira de Olimpíada.
Assista ao vídeo que rendeu o apelido a medalhista Raissa: https://twitter.com/tonyhawk/status/641374976927399938
VOLEIBOL
Brasil estreou com vitória nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Foto: Gaspar Nóbrega/COB
No Voleibol o Brasil segue invicto não importa onde é o jogo ou quem joga. Na areia os Grupos de 4 times onde jogam todos contra todos dentro do grupo, as duplas femininas não tiveram dificuldades na estreia. Ambas as duplas venceram por dois sets a zero.
Já o voleibol de quadra feminino não teve dificuldades contra a Coréia do Sul. No Masculino de quadra venceu a Tunísia com certa dificuldade apesar do placar de 3×0, e hoje bateu a Argentina de virada. No quarto set chegou a estar perdendo por 17×11, acabou 25×21 a favor do Brasil e no quinto set a vitória veio apertada por 17×15 fechando o jogo por 3 sets a 2.
JUDÔ
Foto: Gaspar Nóbrega/COB
O Judô Brasileiro costuma dar muitas alegrias os país, mas até agora teve grandes dificuldades. No sábado, Daniel Cargnin derrotou Barush Smailov (Israel) por um wazari e ficou com a medalha de bronze na categoria até 66 kg.
FUTEBOL
Quem não teve tempo de ver, o Brasil empatou tanto no feminino quanto no masculino, mas em apresentações distintas. O masculino empatou 0 x 0 contra a Costa do Marfim. No jogo o time ficou com um jogador a menos e teve grande dificuldades de passar a retranca do africanos que claramente lutava para não perder o jogo para o Brasil.
Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters
O Feminino fez um jogo de sair o coração pela boca. Logo aos dois minutos saiu perdendo para a favorita o Holanda, empatou, tomou gol novamente, conseguiu empatar, virou e virar para 3×2, mas acabou cedendo o empate novamente. O Placar de 3×3 foi muito valorizado pelo time brasileiro.
SURF
Imagem: REUTERS/Lisi Niesner
O grupo de surfistas brasileiros é conhecido no cenário mundial do surf como a Brazilian Storm (a tempestade brasileira). E a tempestade vem fazendo bonito nas águas japonesas. No feminino, Tatiana Weston-Webb acabou perdendo na sua bateria na terceira fase para Amuro Tsuzuki do Japão, mas todos os outros surfistas brasileiros continuam nas quartas de finais, a possibilidade de medalhas é grande no masculino. Gabriel Medina é bicampeão mundial, Ítalo Ferreira também é vencedor do circuito mundial, já Silvana Lima 36 anos é considerada a melhor surfista brasileira das década, tem dois vice mundial na sua carreira.
Para acompanhar a Brazilian Storm anotem aí:
Quartas de Finais 26/07
MASCULINO
19:36 Gabriel Merina (BRA) x Michel Bourez (FRA)
20:12 Ítalo Ferreira (BRA) x Hiroto Ohhara (JPN)
FEMININO
22:36 Silvana Lima (BRA) x Cassia Moore (EUA)
