Está provocando grande repercussão o caso da médica Gabriela Cunha, de 44 anos, de Brasília, que foi morta pelo motorista particular que durante dois meses enganou a família de Gabriela, se passando pela médica no Whatsapp.
O motorista de 32 anos foi preso foi preso nesta segunda-feira (28) e confessou o crime que aconteceu em Taguatinga (DF).
O crime aconteceu em outubro do ano passado quando o suspeito levou a médica do hospital onde ela era diretora até um banco, onde a vítima realizou um depósito na conta do homem.
Quando eles estavam retornando para a cidade onde ela trabalhava, ele estacionou em um local e disse que ouviu um barulho estranho na roda. Neste momento, um comparsa entrou no veículo, simulou um assalto e disse para seguirem até Brazilândia (DF).
Próximo a uma estrada de chão, o homem estrangulou a vítima e deixou o corpo no local. Após o crime, o motorista se passou pela vítima no WhatsApp durante dois meses para a enganar a família. Durante este período, ele movimentou cerca de R$ 200 mil da conta da vítima.
Durante as conversas, ao se passar por Gabriela, o suspeito enviava mensagens onde dizia que ela “estava internada em uma clínica de repouso para tratar de problemas pessoais, e retornaria no Natal”.
A princípio a família não suspeitou, pois a médica costuma se internar para tratar de depressão. Porém, os erros de português nas mensagens e a demora do retorno da vítima intrigaram os familiares que registraram um boletim de ocorrência na polícia.
Por causa da vida agitada, Gabriela fez uma procuração dando plenos poderes ao motorista, ou seja, ele poderia realizar pagamentos e assinar documentos em nome da vítima. O documento foi desfeito pela médica em outubro, mas o suspeito guardou uma cópia autenticada do mesmo.
O suspeito foi preso e levou os policiais até a ossada da vítima. O comparsa do crime ainda não foi encontrado pela polícia.