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Notícias / Geral Mulher de 88 anos morre em Alto Piquiri em decorrência da dengue

quarta-feira, 20 maio de 2020.

     A análise de taxa de incidência da dengue no Paraná sinaliza para a tendência de queda nos índices da doença no Estado. Nas últimas semanas, 20 municípios que estavam em situação de alerta ou em epidemia não apresentaram novos casos autóctones confirmados e estão com a taxa de incidência zerada

     A avaliação considera dados pontuais coletados nas últimas quatro semanas de monitoramento (semanas 17, 18, 19 e 20).

     “Os dados são preliminares, mas podem ser comprovados graficamente pelos números que os próprios municípios enviam para a Secretaria”, disse o secretário de Estado Saúde, Beto Preto. Ele arma, porém, que a dengue segue como uma das maiores preocupações do Governo do Estado. O Paraná ainda está em epidemia da doença e o trabalho da Vigilância Epidemiológica é constante nas 22 Regionais de Saúde, apoiando todos os municípios em ações de prevenção e controle. “Esses números demonstram que o trabalho efetivo de campo vem dando resultado”, afirma.

     Além do apoio técnico, os 20 municípios elencados nesta análise receberam ou estão recebendo recursos financeiros por meio de Resoluções da Secretaria (números 190, 227, 345 e outra a ser publicada) que repassam investimentos de cerca R$ 8 milhões no combate e controle do vetor da dengue para todas as regiões.

     No acumulado do período de agosto do ano passado até 18 de maio são 180.340 casos confirmados de dengue, 12.633 a mais que a publicação anterior, conforme boletim semanal divulgado nesta terça-feira (19).

     Análise De acordo com a análise da Assessoria de Informação Técnica da Secretaria da Saúde, as cidades com a taxa de incidência zerada são Santo Antonio do Sudoeste, Corumbataí do Sul, Xambrê, Diamante do Norte, Nova Aliança do Ivaí, Tamboara, Itaguajé, Ivatuba, Nossa Senhora das Graças, Santa Inês, Unior, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Centenário do Sul, Miraselva, Porecatu, Sertanópolis, Leópolis Diamante D’Oeste e Arapurã.

     O município de Nossa Senhora das Graças, por exemplo, na região Noroeste, com cerca de 4 mil moradores, atingiu no período acumulado a incidência proporcional a 10,5 mil casos por 100 mil habitantes. Há quatro semanas a cidade não registra casos autóctones de dengue.

     Santa Inês, também no Noroeste do Estado, com aproximadamente 1.600 habitantes apresentou, no período acumulado, incidência proporcional de mais de 8 mil casos por 100 mil habitantes. Conforme análise, a cidade conseguiu zerar a taxa.

     Mais um exemplo é Porecatu, no Norte do Paraná. O município tem cerca de 14 mil moradores; já apresentou taxa de 6,3 casos por 100 mil habitantes e, atualmente, tem a incidência reduzida a zero.

     A análise mostra ainda que outros 176 municípios apresentam tendência de queda na taxa de incidência no Estado

     “A dengue é um agravo agudo e por isso permite esta análise pontual, baseada nas semanas 17, 18, 19 e 20, com corte na curva epidemiológica ainda no decorrer do período”, explica Raul Bely, da Assessoria de Informação Técnica da Secretaria.

     Boletim O boletim publicado nesta terça-feira apresenta mais de 313 mil notificações para a doença no Estado e confirma mais sete óbitos, elevando para 139 o total de mortes provocadas pela doença.

     “O boletim traz a somatória de todo um período”, salienta a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte. “Os números são altos; a epidemia está presente, mas o que esperamos agora é que a tendência de queda se conforme, como resultado das ações implementadas”.

     O informativo confirma sete óbitos que estavam em investigação entre os meses de fevereiro, março e meados de abril.

     Todos são de pessoas idosas. Duas mortes foram em Cambará, dois homens, um com 72 anos, cardiopata, e outro com 77 anos, com hipertensão. Um óbito em Paiçandu, homem, 79 anos, portador de hipertensão e diabetes; um óbito em Bandeirantes, homem, 85 anos, sem comorbidade associada; um óbito em Alto Piquiri, mulher de 88 anos, com hipertensão; um em Marialva, homem, de 92 anos, cardiopata, com diabetes e hipertensão, e um outro em Astorga, homem, também de 92 anos, sem doenças associadas.

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