Um dos crimes que teve maior repercussão e mobilizou toda a comunidade de Goioerê envolveu o cruel assassinato do taxista Iran Alves Marinho, ocorrido no dia 21 de fevereiro de 2010, teve nessa semana mais um capítulo com a prisão de Josiane Melchior Gomes que havia sido condenada a 12 anos juntamente com os irmãos Claudinei e Sidnei “Indinho” de Oliveira acusados de haverem planejado e executado o crime, tendo como mandante o filho da vítima Jonson de Souza Marinho. No júri, além de Josiane foram condenados Claudinei a 19 anos, Sidnei “Indinho”, 16 anos e Jhonson Marinho a 17 anos de prisão acusados de homício e ocultação de cadáver. Na época era amásia de Claudinei.
Claudinei e “Indinho” cumprem pena em penitenciária estadual. Jonson Marinho acusado de ser mandante da morte do próprio pai, foi condenado a 17 anos. Ele recorreu da sentença e aguarda julgamento do recurso no Supremo Tribunal de Justiça.
Se o resultado do julgamento for mantido em instância final, Jhonson será preso e vai cumprir a prisão, assim como ocorreu com Josiane Melchior Gomes que foi presa nessa semana e vai cumprir a pena na penitenciária feminina de Foz do Iguaçu.
SETE FILHOS. De acordo com informações, Josiane Melchior Gomes, atualmente com 30 anos de idade, seria mãe de 7 filhos, todos menores. O mais novo com pouco mais de um ano e meio de idade. Quando ocorreu o crime, Josiane estava grávida de Claudinei. A sua gravides foi uma das atenuantes para que fosse colocada em liberdade logo após a sua prisão, bem como ela colaborou com a Polícia relatando detalhes do crime, bem como o local onde o corpo foi deixado. No entanto, o corpo foi removido de local no dia seguinte, uma vez que os envolvidos no crime, temiam que Josiane caso fosse presa apontasse o local onde o corpo havia sido deixado, como de fato ocorreu.
O corpo só foi encontrado 40 dias depois na zona rural de Goioerê, em meio a uma plantação de cana na região da Água dos Palmitos.
PARATI DESAPARECEU. Um fato que intriga até hoje no crime do taxista Ivan Marinho foi o fato do táxi, uma Parati semi-nova, simplesmente desapareceu. Teria sido levado por uma quinta pessoa para o Paraguay, uma vez que nem Claudinei, nem “Indinho” sabiam dirigir. Também foi levantado que a Parati não foi levada pelo filho do taxista que temia ser descoberto durante o transporte do táxi.