A fome é um problema histórico no Brasil, mas houve um momento em que fomos capazes de combatê-la. Entre 2004 e 2013, os resultados da estratégia Fome Zero, aliados a políticas públicas de combate à pobreza e à miséria, se tornaram visíveis. Em 2013, a parcela da população em situação de fome havia caído para 4,2%, – o nível mais baixo medido até então.
Insegurança alimentar é quando alguém não tem acesso pleno e permanente a alimentos. Hoje, em meio à pandemia, mais da metade da população brasileira está nessa situação, nos mais variados níveis: leve, moderado ou grave. E a insegurança alimentar grave afeta 9% da população – ou seja, 19 milhões de brasileiros estão passando fome.
A persistência da crise econômica combinada com a pandemia levou a uma imensa redução da Segurança Alimentar em todo o Brasil.
O que podemos fazer? O primeiro passo é saber que a fome existe e está entre nós, hoje! Se tua mesa é farta, divida com aqueles onde falta por indisponibilidade ou não de acesso! Lutemos para que o Direito Humano a Alimentação Adequada – DHAA seja uma realidade para todos!
Pensando nessa questão, os fatores que levaram o Brasil voltar a configurar o Mapa Mundial da Fome da FAO, podemos refletir, como nutricionista:
Será que não estamos jogando nutrientes no lixo no dia a dia?
Isso mesmo! Será que não estamos descartando as partes não convencionais dos alimentos (aparas, cascas, talos, folhas e sementes)?
As partes não convencionais dos alimentos têm um alto potencial nutritivo e muitas vezes superam a cota de nutrientes presentes na própria polpa das hortaliças.
A utilização das partes não convencionais dos alimentos podem enriquecer a alimentação cotidiana, além de reduzir os gastos com a mesma e consistir numa estratégia de segurança alimentar e nutricional, principalmente para a população mais vulnerável.
Para estimular você a iniciar a utilização das partes não convencionais de alimentos segue uma receita, retirada do livro Alimente-se bem por R$1,00:
Ingredientes:
– Cascas de 4 bananas nanicas maduras
– 2 ovos de galinha
– 2 xícaras (chá) de leite
– 2 colheres (chá) de margarina
– 3 xícaras (chá) de açúcar mascavo
– 3 xícaras (chá) farinha de rosca
– 1 colher (sopa) fermento em pó
Modo de preparo: Lave bem as cascas das bananas. Bata as claras em neve e deixe descansar na geladeira. Bata no liquidificador as gemas, o leite, margarina, o açúcar e as cascas das bananas. Despeje a mistura em uma vasilha e misture a farinha de rosca. Por último coloque as claras em neve e o fermente e misture delicadamente. Despeje metade da massa em uma assadeira untada com manteiga e enfarinhada e coloque a polpa das quatro bananas cortadas em rodelas e passadas na farinha de rosca. Em seguida cubra com o restante da massa. Salpique canela em pó e leve ao forno médio pré aquecido por 40 minutos. Unindo forças contra o desperdício podemos contribuir com a mudança do cenário de fome que assola o Brasil!!!
Fonte: https://alimentesebem.sesisp.org.br/
Priscilla Lopes de Lima CRN8°: 3211
Especialista em Nutrição Clínica Funcional e Coach de Emagrecimento
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