No período da Páscoa, em que as vendas de chocolates extrapolam a média anual, é praticamente impossível resistir à tentação de comer chocolate. O Brasil é o segundo no ranking mundial dos produtores de ovos de chocolate, perdendo apenas para a Inglaterra.
O consumo de cerca de 30g diárias de chocolate amargo, por exemplo, como parte de uma alimentação saudável, pode trazer benefícios ao organismo. Mas é preciso ter cautela no consumo. O chocolate é proveniente dos grãos de cacau que nascem da árvore conhecida como cacaueiro. A árvore cresce em regiões úmidas onde a temperatura média oscila entre 18-33ºC, como por exemplo, as florestas tropicais.
O chocolate amargo é feito misturando-se manteiga de cacau, açúcar e baunilha. O chocolate ao leite utiliza o mesmo processo mais o acréscimo de leite. Do ponto de vista de saúde, no entanto, o chocolate amargo é o que possui maiores benefícios.
O chocolate amargo também possui alto teor de magnésio, podendo ajudar as mulheres com ciclos menstruais problemáticos. Talvez isso explique o porquê da enorme vontade de comer chocolate que muitas mulheres têm na época do período menstrual. Ao contrário do que se possa imaginar, o chocolate amargo também ajuda a metabolizar o açúcar, ajudando as pessoas que sofrem de diabetes. É também benéfico para o coração, e ajuda a reduzir a pressão sanguínea.
Existe uma substância antioxidante presente na semente de cacau chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim) o que diminui a deposição nas paredes dos vasos sanguíneos.Os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, o que varia de acordo com o tipo de produto. Quantidades significativas da substância só são encontradas nos chocolates tipo amargo ou dark, com mais de 70% de cacau. Em contrapartida o chocolate ao leite apresenta quantidades muito pequenas e o chocolate branco não apresentam antioxidantes, pois não contém massa de cacau.
O chocolate também deve ser consumido com moderação devido ao seu alto teor calórico. Essa recomendação vale também para os chocolates dietéticos, pois apresentam apenas restrição de açúcar, mas, muitas vezes, a quantidade de gordura e calorias é maior do que no produto tradicional. Por isso é importante ficar atento aos rótulos e a composição nutricional presente nas embalagens.