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Notícias / Variedades Nutrição em Prática: Obesidade infantil-parte 2: O que fazer?

segunda-feira, 14 setembro de 2020.

OBESIDADE INFANTIL: O QUE PODE SER FEITO?  (Parte 2)

Nutricionista Priscilla Lopes de Lima

O tema obesidade infantil foi abordado na semana passada, bem como os protagonistas dessa condição. No entanto, não basta expor o problema. É preciso discutir também as várias possibilidades de mudar esse quadro, ou até mesmo evitá-lo.

É muito comum as crianças recusarem os alimentos quando oferecidos pela primeira vez. Quando atendo os pais no consultório, sempre digo que é necessário que a criança prove o alimento até trinta vezes, em diferentes momentos e preparado de maneiras diferentes.

Caso tenha feito um alimento cozido e ela recuse, experimente assar ou grelhar por exemplo. Lembrando que não é nada interessante forçar seu filho a comer, pois assim ele pode ficar traumatizado e não querer provar mais, dificultando a mudança de hábito.

Ao montar um prato para seu filho, recomendo que seja sempre colorido, com alimentos variados, assim como o dos adultos deve ser, com uma diversidade de nutrientes. As porções para as crianças não devem ser muito grandes, para que eles não desanimem de comer.

Além disso, é legal usar nossa imaginação com os pequenos. Para os mais novos, os alimentos podem ser apresentados de maneira lúdica. Podemos contar historinhas que tenham frutas, verduras e legumes, por exemplo, e assim eles vão se familiarizando e despertando a curiosidade em saber o sabor daquilo que foi mostrado. Com as crianças mais velhas, além de usar a imaginação, podemos dizer a eles qual a finalidade principal de cada alimento.

Por fim, chamo a atenção de vocês, pais, para ser exemplo, visto que as crianças são muito observadoras e imitam o que nós fazemos. Não adianta querer que seus filhos se alimentem de maneira saudável ou mudem os hábitos, se você não mudar.

Outra tática legal é cozinhar junto com seu filho, tornando aquele momento divertido. Minha filha adora por a mão na massa e comer algo que preparamos juntas. Ainda, se alimentar bem requer paciência e tempo. Ir ao mercado e comprar pacotes cheios de gordura e sódio para oferecer aos pequenos é mais fácil.

Porém, lidar com a obesidade para o resto da vida, bem como com os outros problemas de saúde que ela traz, é sem dúvida mais difícil! Nós, pais ou responsáveis pelas crianças, temos o dever de cuida e zelar pela saúde deles. Começando pela escolha do que colocamos no prato já é um caminho.

 

Priscilla Lopes de Lima CRN8°: 3211

Especialista em Nutrição Clínica Funcional e Coach de Emagrecimento

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Goioerê -Pr – Academia Oxigym  e  Assis Chateaubriand-Pr -Equilibrio Estética                                    

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