O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre nesta quinta-feira (8), 17 mandados de busca e apreensão em 12 cidades paranaenses, na continuidade da sexta fase da Operação Quadro Negro que iniciou na quarta-feira (7). São alvos da ação os proprietários de 14 construtoras.
A Quadro Negro apura o desvio de pelo menos R$ 20 milhões em verbas que eram destinadas à construção e reforma de escolas estaduais, entre 2012 e 2015.
Os mandados estão sendo cumpridos nas residências de empresários nas cidades de Cascavel (três locais), Tomazina (dois), Londrina (dois), Umuarama (dois), Maringá, Foz do Iguaçu, Pitanga, Realeza, Itaipulândia, Pato Branco, Ponta Grossa e Paranavaí. Segundo o Gaeco, o objetivo das buscas é a apreensão de celulares, computadores, documentos ou valores.
O objetivo das buscas é a apreensão de celulares, computadores, documentos ou valores. Três pessoas foram presas em flagrante: duas em Tomazina, por posse ilegal de armas, e uma em Pato Branco, por posse ilegal de munição.
Na quarta-feira, 7 de agosto, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Campo Largo, Cascavel e Castro. Houve ainda quatro prisões em flagrante, na capital (duas por posse ilegal de arma de fogo, uma por posse de munição e outra por desacato).
Segundo a investigação, o esquema era chefiado pelo então governador Beto Richa (PSDB). Para o MPPR, o ex-governador atuava como chefe de uma organização criminosa responsável pela implantação de um sistema que movimentou pagamentos de propina por meio do favorecimento de empresas privadas contratadas pelo Governo do Paraná.
Beto Richa chegou a ser preso no dia 19 de março deste ano, mas foi solto duas semanas depois. Além do ex-governador, a esposa dele, Fernanda Richa e outros cinco investigados se tornaram réus em processos da operação. (Informações de CBN Curitiba).