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Notícias / Geral Países da Europa vão tratar covid como endemia

quinta-feira, 10 fevereiro de 2022.

França, Reino Unido, Espanha e Dinamarca decretaram o “fim da pandemia” em seus territórios após baixa na onda da variante Ômicron, mas anúncio deve ser recebido com cautela

Máscaras deixam de ser obrigatórias em espaços fechados em Nova Iorque. (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

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Nas últimas semanas, os países França, Espanha, Dinamarca e Reino Unido anunciaram que devem passar a tratar a covid-19 como uma endemia em seus respectivos territórios. Os anúncios abrem espaço para debates sobre “o fim da pandemia” e se a população mundial terá que aprender a conviver com o vírus, mas devem ser recebidos com cautela.

Na Europa, a onda causada pela Ômicron já pode ser vista diminuindo e a própria OMS considera ‘plausível’ que a imunidade recebida pela cepa ajude o território a chegar ao fim da pandemia. De acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais, a região está prestes a atingir 150 milhões de infecções desde o início da pandemia.

“À medida que a imunidade aumenta na população – e com a Ômicron, haverá muita imunidade natural além da vacinação – avançaremos rapidamente para um cenário mais próximo da endemicidade”, disse Marco Cavaleri, chefe da estratégia de vacinas da EMA, com sede em Amsterdam.

Porém, algumas semanas atrás, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, reforçou seu posicionamento sobre a variante não ser benigna e que a falta de vacinação em alguns países ainda é um problema.

“As pessoas correm mais risco de sofrer de formas graves da doença ou de morrer se não forem vacinadas. A Ômicron pode ser menos grave em média, mas a narrativa de que é uma doença leve é enganosa, prejudica a resposta geral e custa mais vidas”, disse.

Já o Brasil não deve tratar a covid como uma endemia por enquanto. Atualmente, o país enfrenta uma alta de casos e mortes por conta da variante Ômicron, com 26 milhões de infecções confirmadas no total e 632.193 vítimas. Além disso, a vacinação de crianças começou há relativamente pouco tempo e somente 23% da população tomou a dose de reforço. (Fonte: Exame)

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