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Notícias / Polícia Para brigarem até a morte, cães eram privados de alimentação e água, diz delegado

terça-feira, 17 dezembro de 2019.

 

A rinha de briga de cães descoberta pela Polícia Civil do Paraná provocava grandes sofrimentos aos cães, quando eles morriam, eram feitos de “churrasco”.

A rinha de briga de cães descoberta estava localizada na cidade paulista de Mairiporã, onde 19 cachorros da raça pit bull foram resgatados, agia internacionalmente, de acordo com a Polícia Civil do Paraná. “Era uma quadrilha extremamente organizada e segundo o delegado, para que os animais fossem estressados e brigassem até a morte, eles eram privados de alimentação e de água.

Ao todo, foram presas 41 pessoas. Entre eles havia um estadunidense, mexicano e peruano. Um médico, um veterinário e um policial militar também foram detidos. “Uma cena de terror, tinha cachorro morto, cachorro machucado, em 13 anos de polícia eu nunca tinha visto nada parecido” – disse o delegado.

Os cães brigavam até a morte

“Quando chegamos, tinham dois cães brigando e o americano, da Califórnia, que seria o juiz da competição, começou a bater nos cães para que eles parassem de brigar” – ressaltou. Ainda conforme o delegado, no local havia ainda uma sala, onde os animais mesmo machucados recebiam tratamento paliativos, feitos pelo médico veterinário que mandavam que voltassem a brigar até a morte. Ainda conforme o delegado, quando os cães morriam, tinha a carne assada para ser consumida entre os participantes.

De acordo com o delegado, nenhum dos cachorros resgatados precisou ser submetido à eutanásia. “Quando a gente dava um pouco de água e um pouco de comida, eles ficaram desesperados, porque provavelmente, fazia dias que não comiam nem bebiam nada” – afirmou.

Ainda conforme o delegado, as apostas eram feitas fisicamente, ali no local, e também pela internet – no mundo inteiro, conforme o delegado. “Era uma rinha internacional. Ano passado foi na República Dominicana, esse ano aqui no Brasil. Ano que vem provavelmente seria em outro país”, disse.

No local, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu R$ 47 mil. Entre os cães, há animais avaliados em R$ 200 mil. Laiola explicou que os animais foram selecionados geneticamente e treinados para as brigas.

Os suspeitos devem responder por associação criminosa, maus-tratos contra animais com agravante de morte e jogo de azar.

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