O Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, foi o vencedor da 27ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Recuperação de Áreas Degradadas.
O projeto que conquistou a premiação foi o Neutraliza Paraná. Em 15 anos, desde que o projeto foi criado, cerca de 950 mil mudas nativas foram plantadas no Estado, com a estimativa de ter compensado 60 mil toneladas de gás carbônico.
O prêmio é entregue todo ano desde 1993, englobando cases ambientais de governos estaduais, empresas, ONGs, prefeituras e entidades da Região Sul do Brasil. A cerimônia deste ano foi online, devido à pandemia. A edição teve 164 projetos ambientais inscritos e 27 deles receberam o troféu Onda Verde.
O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, destacou que o prêmio é uma comprovação de que o Estado está no caminho certo. “É um reconhecimento a todo corpo técnico do IAT e do Governo do Paraná. Queremos transformar o Estado no mais sustentável do Brasil”, afirmou.
NEUTRALIZA PARANÁ – O projeto Neutraliza Paraná foi criado em 2006 como forma de minimizar os impactos das mudanças climáticas. O aumento da emissão de gases de efeito estufa, em especial o CO2, tem provocado o aquecimento global, com efeitos para a biodiversidade e a sociedade.
Desenvolvido pela técnica da Gerência de Restauração Ambiental do IAT, Carolina Rosa, o Neutraliza Paraná é resultado de uma parceria entre o Estado e o Secretariado da Convenção de Diversidade Biológica (SCDB) da ONU. O objetivo é compensar emissões de carbono do escritório da SCDB.
“O objetivo é compensar as emissões de carbono do escritório do secretariado e seus funcionários. O Estado do Paraná colaborou na recuperação de áreas degradadas com o plantio de mudas nativas”, disse a técnica.
As mudas de 148 espécies nativas foram retiradas por produtores rurais e empresários de 19 viveiros do IAT existentes no Paraná. “Foram cerca de 950 mil mudas em todos esses anos, estimando compensar 60 mil toneladas de gás carbônico em mais de 500 hectares”, explicou Carolina Rosa.
“Destaco o esforço de toda a equipe da Secretaria e do IAT, especialmente os que estão diretamente ligados ao projeto de recuperação de Áreas Degradadas, da Gerência de Restauração Ambiental”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
O diretor de Patrimônio Natural do Instituto, Rafael Andreguetto, afirma que a premiação demonstra que o Estado está em consonância com a política mundial de sustentabilidade da ONU. “O prêmio é um reconhecimento e mostra que o Paraná está no caminho de trabalhar a recuperação de áreas degradadas e se preocupar com a preservação ambiental”, disse.
PRÊMIO – O Prêmio Expressão Ecologia foi criado em 1993 pela Editora Expressão, um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro (Eco 92). Foi o primeiro grande evento da ONU que debateu as questões ambientais em nível mundial.
Ao longo de 27 edições, o Prêmio já registrou 2.947 cases inscritos por empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região Sul do País. Neste ano, também teve o lançamento do Guia de Sustentabilidade, revista anual da Editora Expressão.