As investigações sobre os ataques terroristas em Brasília apontam, até o momento, que Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo estão entre os estados com mais financiadores dos atos já identificados, é o que mostram as investigações até quarta-feira (11).
São considerados financiadores pessoas que, entre outras ações, pagaram por transporte, alimentação ou outros itens utilizados pelos terroristas que, no último domingo (8), invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
Os estados com mais financiadores já identificados são:
- Paraná;
- Mato Grosso do Sul;
- São Paulo;
- Santa Catarina;
- Minas Gerais;
- Mato Grosso;
- Goiás.
São considerados financiadores todas as pessoas que pagaram transporte, alimentação, infraestrutura ou outros itens para que os extremistas tivessem meios de se reunir e invadir as sedes dos Três Poderes – Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta semana, o ministro da Justiça, Flávio Dino, informou que as investigações conseguiram identificar os primeiros financiadores dos atos no DF. Todos são de grupos que compõem a base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL):
- Empresários do comércio local do Centro-Oeste, Sul e Sudeste;
- Empresários do agronegócio; e
- CACs (colecionadores de armas, atiradores desportivos e caçadores)
Na ocasião, os nomes dos empresários suspeitos não foram revelados. Autoridades como Dino, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o interventor federal, Ricardo Cappelli, prometeram em discursos que todos os responsáveis pela depredação – incluindo financiadores e incentivadores dos atos – seriam punidos.
(Com informções do G1)