A cozinheira de hotel Maria Cristiane Ferreira de França, de 34 anos, teve talvez a maior surpresa de sua vida, na tarde desta quarta-feira (14), ao dar a luz dentro de um ônibus biarticulado em Curitiba enquanto estava a caminho de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ela, que sequer sabia que estava grávida, nomeou o motorista do coletivo que auxiliou no momento do parto.
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“Eu não fazia nem ideia de que estava grávida. Foi uma surpresa”, revelou a nova mamãe. Ela contou que começou a sentir dores na região da barriga quando foi trabalhar logo de manhã. As dores aumentaram, e ela decidiu procurar atendimento em uma UPA do bairro Boa Vista.
No caminho, já dentro do biarticulado, a intensidade das dores aumentaram e passageiros do ônibus informaram ao condutor sobre uma passageira passando mal, em um possível trabalho de parto.
“Hoje na minha última viagem, entre o tubo Holanda e a estação Gago Coutinho, fui informado por um colega de trabalho, que estava indo para a garagem, que tinha uma passageira passando mal dentro do carro. Ele chegou pra mim e falou ‘tem uma mulher que está em trabalho de parto, parece que ela está grávida’”, revelou o motorista do ônibus, Izaias Francisco Fernandes.
O condutor imediatamente parou o ônibus e foi ao encontro da passageira, questionar sobre a situação. “Parei o veículo fui lá dar os primeiros atendimentos e perguntei o que estava acontecendo, ela falou ‘moço, parece que eu estou grávida’. Eu questionei ‘como parece?’. De repente ela levantou do banco, abaixou as calças e quando vi o neném saindo. Eu fiquei assustado, perplexo”, revela.
Após entender a situação, a primeira coisa que Izaias fez foi ligar para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Na sequência, ele perguntou aos passageiros se havia algum profissional da área da saúde. Foi então que uma enfermeira e uma estudante de enfermagem se prontificaram a realizar o parto.
“A enfermeira ficou com a mãezinha segurando e a estudante foi quem pegou a criança no colo. O neném estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço, estava bem roxinho, ela desenrolou o cordão, bateu nas costinhas e ficou uns 10 segundos sem o bebê chorar, depois chorou”, descreveu Izaías.
Fonte: Obemdito.