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Notícias / Paraná Paraná registra aumento de casos graves de doenças respiratórias e Sesa reforça alerta para vacinação

segunda-feira, 17 novembro de 2025.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu um novo alerta à população paranaense diante do avanço dos vírus respiratórios no Paraná. Entre os dias 4 de outubro e 8 de novembro, o Estado registrou 2.884 novas hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o 19º Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios de 2025, referente à Semana Epidemiológica 45.

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O Paraná já soma 27.533 hospitalizações e 1.729 mortes por SRAG. A Influenza é responsável por quase um quarto dos óbitos (431 casos, 24,9%), seguida por outros vírus respiratórios (273 óbitos, 15,8%) e pela Covid-19, com 154 mortes (8,9%).

O secretário estadual da Saúde em exercício, César Neves, reforça que a vacinação é essencial neste momento. “A vacinação é a nossa principal e mais eficaz ferramenta para evitar as formas graves e os óbitos causados pelos vírus respiratórios. Com a circulação de diferentes subtipos, como o H1N1, é fundamental que crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades procurem as Unidades Básicas de Saúde”, destacou.

Influenza A (H1N1) predomina e grupos de risco apresentam agravamento

A Vigilância Sentinela identificou que 49,3% das amostras analisadas no período testaram positivo para vírus respiratórios. Entre os casos de Influenza, o tipo A (H1N1) é o mais prevalente, representando 71,2% dos resultados positivos.

A análise dos casos confirmados de SRAG mostra que os grupos de risco continuam sendo os mais afetados:

  • Crianças menores de 6 anos: 6.618 casos e 54 mortes

  • Idosos acima de 60 anos: 3.841 casos e 637 mortes

A Sesa reforça que manter o calendário vacinal atualizado é a forma mais eficaz de reduzir a gravidade das infecções e evitar óbitos.

Medidas de prevenção continuam essenciais

Além da vacinação, a Sesa orienta a população sobre práticas que ajudam a reduzir a circulação dos vírus respiratórios:

  • Lavar as mãos com frequência ou usar álcool 70%

  • Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar

  • Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização

  • Não compartilhar objetos pessoais

  • Manter ambientes ventilados

  • Evitar aglomerações e contato com pessoas gripadas

Crianças e adultos com sintomas devem ser afastados temporariamente da escola ou trabalho até 24 horas após o desaparecimento dos sinais da doença.

Em caso de febre súbita, tosse seca, mal-estar, dor de garganta, dores musculares, vômitos ou diarreia, a orientação é buscar atendimento médico imediato.