A Secretaria de Estado da Saúde divulgou na manhã desta terça-feira (7) que 121 pacientes que contraíram a Covid-19 já estão recuperados no Paraná.
São considerados recuperados aqueles pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) ou por algum outro laboratório credenciado, receberam tratamento adequado aos sintomas e agora já não apresentam os sinais da doença.
A Secretaria da Saúde trabalha com um prazo de pelo menos 14 dias entre o início e o fim dos sintomas para confirmar a recuperação. “Temos um número alto de pessoas recuperadas e uma baixa letalidade em consequência da Covid-19 no Paraná. É um problema grave, mas a maioria das pessoas que tem os sintomas se recupera”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância da Secretaria da Saúde, Maria Goretti Lopes.
“As medidas adotadas pelo Governo do Estado, como o isolamento social e o reforço nos equipamentos de saúde, são fundamentais para manter o coronavírus sob controle no Estado”, diz.
O mais recente boletim do coronavírus, divulgado na tarde desta segunda-feira (6) pela Secretaria da Saúde, trazia 466 casos confirmados, 4.867 descartados e 156 em investigação no Paraná, e 14 óbitos.
Foram confirmados casos em 55 municípios. Curitiba é o que tem maior número, com 175 pessoas diagnosticadas, seguida de Londrina, com 48 casos, Cascavel (36), Foz do Iguaçu (25) e Maringá (23).
ACOMPANHAMENTO
Com a confirmação do diagnóstico, os pacientes recebem o acompanhamento das equipes das secretarias municipais e dos coordenadores de Vigilância Epidemiológica das 22 Regionais de Saúde do Paraná.
Além de acompanhar a evolução dos sintomas e os cuidados dos pacientes, inclusive com relação ao isolamento domiciliar, são eles os responsáveis pelo levantamento dos dados. Em Curitiba, a própria prefeitura faz o controle das pessoas recuperadas.
“Em um primeiro momento, o Estado priorizou a organização da coleta de amostras e a rotina de análise e processamento do Lacen para garantir a testagem da população, além da ampliação dos leitos hospitalares”, explica Maria Goretti.
“Agora, com este processo já encaminhado, podemos nos debruçar sobre os dados dos pacientes, fazer o acompanhamento de sua recuperação e ter em mãos as informações atualizadas”, destaca.