Além da forma virtual, os estelionatários podem fazer vítimas também por telefone ou indo até a casa das pessoas.
Com o período de restrições ao convívio social, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) alerta a população para possíveis golpes nesta época. Além da forma virtual, os estelionatários podem fazer vítimas também por telefone ou indo até a casa das pessoas.
Segundo o delegado Emmanoel Aschidamini, um dos que já vem acontecendo em outros estados do Brasil é o golpe da visita de um servidor da saúde. Pessoas que dizem ser funcionários da área da saúde chegam às residências para uma visita, perguntando quantos idosos moram no local e pedem informações como o número do RG e CPF. “Ninguém da Secretaria da Saúde faz esse tipo de levantamento. As pessoas não devem fornecer qualquer tipo de dado”, destaca Aschidamini.
O golpe do whatsapp, modalidade de estelionato em que o criminoso obtém o código PIN de segurança da vítima para poder acessar o aplicativo de mensagens, pode se intensificar com a pandemia. Uma estratégia já utilizada na internet pode se repetir. Os golpistas utilizam nomes de marcas ee varejo para lançar falsas ofertas de produtos ou descontos e telefonam para a vítima pedindo o código PIN para que a oferta possa ser transferida para ela.
Assim, conseguem ter acesso à conta de whatsapp. Geralmente, os contatos das vítimas passam a ser assediados para que transfiram dinheiro para a conta do criminoso. O delegado da PCPR orienta as pessoas a sempre buscarem as fontes oficiais das empresas ou departamentos de governo para confirmar se a informação é verdadeira.
Pedidos de doações de dinheiro para entidades filantrópicas, associações e casas de passagem também podem ocorrer na quarentena. Da mesma forma, os cidadãos devem pedir um tempo para pensar sobre o pedido e procurar confirmar através de um telefone oficial se estão de fato recendo doações.