Os primeiros detalhes à cerca da execução do casal Kawany e Rubens começaram a aparecer
Das oito pessoas envolvidas e identificadas no desaparecimento do casal Kawany e Rubens Biguetti, sete estão presas e foram ouvidas. De acordo com informações de fontes da polícia, a oitava pessoa envolvida seria um jovem identificado como “Luquinha”, residente no Jardim Primavera em Goioerê.
Fontes da Polícia de Goioerê, que trabalha nas investigações do caso, acredita ter desvendado o rumoroso quebra-cabeça envolvendo o desaparecimento e execução do casal.
A Polícia Civil de Goioerê, juntamente com o Grupo de Diligências Especiais (GDE) de Umuarama, tendo a frente o delegado especial nomeado para comandar as investigações, Dr. Adailton Junior, está empenhado em levantar dos envolvidos presos, o desaparecimento e execução do casal, “Ceará”, “Mohamed” e Suziane, o local onde os corpos foram enterrados, que pode ser em uma plantação de eucalipto na região de Moreira Sales e Mariluz.
A expectativa é que um dos elementos têm alguma informação à cerca do local, onde o casal foi enterrado.
“LUQUINHA”. Dos envolvidos no desaparecimento do casal, a Polícia Civil de Goioerê, está empenhada na prisão de Lucas Vinicius Pimenta, popularmente conhecido como “Luquinha”.
“Luquinha” é comparsa do “Ceará”. Ambos teriam participado de diversas ações criminosas, entre elas o assalto a uma empresa em Jesuítas, e na fuga invadiram e fizeram de refém a equipe da UBS de Formosa do Oeste, em fevereiro último. Ambos estavam presos em Medianeira de onde fugiram em julho.
Informações dão conta de que “Luquinha” teria tido participação da emboscada e execução do casal Kawany e Rubens.
Ele estaria com prisão preventiva decretada e os policiais acreditam que “Luquinha” possa revelar o local onde estaria o corpo do casal.
Com o desdobramento do caso, envolvendo o desaparecimento do casal Kawany e Rubens Bighetti, começaram a surgir informações e detalhes da violenta ação criminosa, que teria sido premeditada.
PREMEDITADA E PLANEJADA. De acordo com informações levantadas pela Tribuna, o crime teria sido planejado a alguns dias, antes do desaparecimento do casal. Inclusive os envolvidos teriam arrumado uma casa em uma cidade da região, para abrigar os envolvidos, assim como o local, onde os corpos seriam enterrados.
COMPRAR ARMA. Ainda segundo o site da Tribuna apurou, no dia do desaparecimento do casal, 3 de agosto, Kawany e Rubens, não teria ido comprar drogas como foi anunciado anteriormente. Mas sim, foram comprar uma arma, uma vez que o casal, estava recebendo ameaças.
A arma seria comprada de um elemento conhecido como “Grilinho”, com passagens pela Polícia.
EMBOSCADA. No final da tarde do dia 3 de agosto, Kawany e Rubens pouco depois das 17 horas, saíram de casa na Avenida Tiradentes, na Vila Guaira, para ir ao encontro do tal do “Grilinho”, suposto vendedor da arma.
PERSEGUIDO. No entanto, o casal não se deu conta de que estaria sendo seguido por um veículo ocupado por “Ceará”, “Mohamed” e Suziane. Ainda conforme se levantou, no momento em que o Honda Civic do casal parou em determinado local na região, o casal foi abordado pelos três – Suziane, “Mohamed”, “Luquinha” e “Ceará”, armados de revólver.
EXECUÇÃO. As informações dão conta de que, sem muita conversa Suziane teria disparado contra Kawany, enquanto “Ceará” executou Rubens. Ambos morreram na hora. Os corpos teriam sido colocados no porta malas do Honda Civic e retornado para Goioerê com “Ceará” e “Luquinha”.
BEBÊ. Do local, da emboscada, Suziane teria retornado com a criança – filho do casal – no veículo com Mohamed. Em sua casa Suziane pediu para sua vizinha e amiga – Tatiane, para ficar com a criança. Desesperada, Tatiane juntamente com Suziane, foram até as imediações do Posto de Saúde da Vila das Candeias, onde a criança foi deixada no portão de uma residência onde foi encontrada.
NÃO SABE. Na montagem do quebra-cabeça, é certo que Suziane não teria participado do desaparecimento dos corpos e a queima do Honda Civic de Kawany, que teria a participação de “Ceará”, “Luquinha” e “Mohamed”.
Os corpos teriam sido enterrados em cova previamente preparada, possivelmente em maio a plantação de Eucalipto, na região entre Moreira Sales e Mariluz, e não onde o Honda Civic foi queimado.
A expectativa nesse momento, fica por conta dos depoimentos de “Ceará” e “Mohamed” em revelar o local onde os corpos foram enterrados.
Uma missão na qual a Polícia Civil de Goioerê está debruçada para fechar o quebra-cabeça, para localizar os corpos de Kawany e Rubens Biguetti.
E, com as prisões dos envolvidos com o desaparecimento e execução do casal Kawany e Rubens Buguetti, começaram a surgir as primeiras informações envolvendo detalhes da macabra ação criminosa.
Delegado Hélio Nunes: “Traficante não mata criança”
Já nos primeiros dias das investigações sobre o desaparecimento do casal, o delegado Hélio Nunes confidenciou à reportagem da Tribuna que acreditava que Kawany e Rubens poderiam ter sido vítimas de execução cuja motivação seria por vingança.
E foi o que o quebra-cabeça que envolve o caso está revelando, uma vez que o casal estaria envolvido em desavenças com um casal vizinho – Suziane e o companheiro “Jhoninho” – que teria sido preso recentemente a partir de delação, que Suziane acreditava ter partido de Kawany e Rubens.
“Como o filho de Kawany foi poupado, na ocasião o Dr. Hélio com a experiência de mais de 30 anos de polícia foi taxativo à reportagem da Tribuna: “traficante não mata criança. Vamos aguardar”.