Policiais militares da reserva selecionados no Programa Escola Segura, do Governo do Estado, para atuar na segurança das escolas estaduais, iniciaram na quinta-feira (02) os cursos de treinamento e aperfeiçoamento. Eles foram selecionados em todas as fases do processo (previsto em edital), como saúde física e psicológica. Ao término das capacitações, que têm 20 horas de duração, os policiais começam imediatamente a atuar nas escolas inscritas no programa.
Ao todo 100 policiais participaram da formação simultaneamente em São José dos Pinhais (na Grande Curitiba), Londrina (Norte) e Foz do Iguaçu (Oeste). Mais policiais militares serão convocados à medida que o projeto for expandido. O início dos trabalhos será na segunda-feira (06), e o lançamento oficial do projeto será no dia 10.
Para os profissionais que atuarão na RMC, o treinamento ocorre na Academia Policial do Guatupê (APMG), em São José dos Pinhais. Em Londrina, a capacitação acontece na sede do 5º Batalhão de Polícia Militar, e em Foz do Iguaçu o treinamento será no auditório da Associação da Vila Militar da cidade.
Além da presença física do policial, o programa também prevê o suporte de unidades móveis da Polícia Militar e integração com o serviço de inteligência da área de segurança.
Os policiais vão participar de treinamentos técnicos de conhecimentos gerais sobre o policiamento escolar, abordagem policial e capacitação de tiro. “Eles estão vendo quais serão as atribuições dentro e no entorno das escolas, o histórico do Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária, limites entre indisciplinas e atos infracionais e as atribuições específicas do BPEC e do corpo de militares do programa”, explicou o capitão David Paris do Amaral.
Programa
O programa é resultado da parceria entre as Secretarias da Educação e da Segurança Pública, que prevê a presença de policiais militares da reserva nas escolas estaduais em dois turnos: das 7h às 15h e das 15h às 23h. Serão dois policiais militares por escola.
O programa Escola Segura será implementado inicialmente em 100 escolas em Foz do Iguaçu, cidade de fronteira internacional, em Londrina, segunda maior cidade do Paraná, e na Região Metropolitana de Curitiba.