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Notícias / Polícia Policial acusada de matar irmã é presa pelo próprio marido, também PM

domingo, 3 julho de 2022.

Irmã da PM, Rhayna, tinha 23 anos, e, 3 filhos

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Acusada de matar a própria irmã após uma discussão em um posto de gasolina de São Gonçalo, a policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, do 7º BPM, tinha publicações com Rhayna nas redes sociais. Em um dos posts, de 2014, a PM chama a irmã de “fechamento”. Na época, elas tinham aproximadamente 22 e 14 anos, respectivamente.

Em outra publicação, mais antiga, a PM cita Rhayna em um post de Dia do Irmão. “Feliz dia do irmão Thaillayne, Rhayna, Scarlety. Amo vocês”, escreveu a policial. Rhaillayne é mãe de um menino de nove anos, que faz aniversário neste domingo, dia 3 de julho.

A vítima também deixa um filho. O padrinho do menino de três anos fez uma homenagem à Rhayna nas redes sociais. Na publicação, ele diz que a criança foi o “melhor presente da vida” e agradeceu “por cada abraço”. Em outro post — no comentário a uma publicação de maio em que Rhayne diz “Como está lindo. Apaixonada nesse meu filho” —, o compadre de Rhayna diz não conseguir “parar de imaginar como vai ser difícil” para o afilhado.

Em sua última publicação, horas antes do crime, a vítima usou a legenda “brilhando em vida”. Na foto, ela aparece sorrindo em um bar de Niterói. A discussão entre ela e a irmã teria começado depois de um desentendimento em um posto de gasolina de São Gonçalo, no início da manhã de sábado (2).

Rhaillayne Oliveira de Mello fez vários disparos com arma de fogo contra a irmã durante discussão

No local, a GloboNews exibiu as primeiras imagens da área isolada pela polícia. Segundo apuração feita pela reportagem de TV, as irmãs começaram a discutir quando saíram de uma festa, enquanto estavam em um carro de aplicativo. No posto, elas se separaram. Rhaillayne voltou depois, armada, e fez vários disparos com arma de fogo contra a própria irmã, que morreu na hora.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h. Coube ao marido da agente, o também PM Leonardo de Paiva Barbosa, dar voz de prisão a ela.

A policial foi levada para a 73ª DP (Neves) e, depois, encaminhada para a Delegacia de Homicídios de Niterói, que investiga o caso. No início da noite, Rhaillayne foi transferida para o Batalhão Especial Prisional (BEP), no Fonseca, em Niterói. A arma usada no crime foi apreendida.

Rhaillayne prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói na tarde deste sábado (02). No local, foi possível ouvir gritos da PM dizendo “quero a minha irmã de volta”. Familiares das duas estiveram no local, mas preferiram não dar entrevistas. (O Globo)