O dinheiro do fundo (R$ 300 mil) que seria usado no processo de regularização fundiária desapareceu da conta
Com a presença de vereadores, do Secretário de Administração, Fernando Borges, de representantes da comunidade e das famílias que participam do processo de regularização fundiária o prefeito Akio Abe na manhã dessa sexta-feira, esteve reunido na Câmara Municipal, para esclarecer a questão envolvendo o processo de regularização fundiária cujas famílias envolvidas no processo estão cobrando da administração que, mal acabou de assumir a Prefeitura, uma posição com relação do processo, que, segundo as famílias, a administração passada teria deixado um fundo de reserva com cerca de R$ 300 mil depositado para dar início ao processo de regularização fundiária.
E, diante da posição das famílias envolvidas no processo de regularização fundiária, o prefeito Akio Abe através de sua assessoria realizou um levantamento a respeito da questão e descobriu que, na verdade não existe nenhum recurso depositado no fundo destinado a custear o processo de regularização fundiária. Recursos estes que seriam administrado em parceria com a comissão de moradores e a Prefeitura.
DESAPARECEU. Conforme explicou o prefeito Akio Abe aos presentes na reunião, o levantamento apontou que, na verdade os R$ 300 mil que haviam sido depositado no dia 6 de novembro em uma conta no Banco do Brasil, no dia 29 de dezembro foi sacado pela Prefeitura e transferido em uma conta livre.
E, dessa forma, segundo o prefeito, não existe nenhum valor reservado para ser investido no processo de regularização fundiária.
“Na verdade a história do fundo para manutenção das despesas com o processo de regularização, foi na verdade mal contada sem fundamento” – assegurou o prefeito Akio comprovando através de documentos bancário onde o ex-prefeito Reinaldo Krachinski abriu a conta em 6 de novembro e sacou os R$ 300 mil que seria destinado para o início das despesas do processo de regularização fundiária.
Diante dessa situação inesperada o prefeito Akio afirmou que o processo de regularização fundiária, pelo menos por hora, dificilmente será realizado uma vez que a Prefeitura não dispõem de recurso para arcar com os custos desse importante projeto.
BUSCAR APOIO. Diante da decepção das dezenas de famílias que sonham a décadas com a regularização de suas propriedades e que, de uma hora para outra, viram o sonho ficar ainda mais distante, o prefeito Akio Abe juntamente com o secretário de Administração, Fernando Bergo afirmou que tão logo a Cohapar e a Assembleia Legislativa retorne ao trabalho, em principio de fevereiro, pretende se deslocar até Curitiba para tratar do assunto.
“Vamos na Cohapar e contatar com nossos deputados em busca de apoio para a retomada deste importante projeto que representa um sonho de décadas para centenas de famílias de Quarto Centenário que é tão sonhada escritura de suas propriedades” – garantiu o prefeito Akio Abe.
APOIO DA CÂMARA. Presente na reunião, o vereador e presidente da Câmara, Valdir do Porto 3, juntamente com os vereadores Jhonni Faria, Cicero do Padre, Luciana Molina, Gelson Caíres e Gilberto Mendes, hipotecaram apoio ao prefeito Akio Abe e, lamentaram a postura da administração anterior em relação a fazer uso do recurso que estava depositado no fundo destinado ao processo de regularização fundiária.
O presidente da Câmara, Valdir do Porto 3, elogiou a postura do prefeito Akio em convocar a comunidade interessada no projeto para esclarecer, com documentos, a posição da administração anterior colocando a atual administração em posição desconfortável diante das dezenas de famílias que acreditavam que o dinheiro – R$ 300 mil – destinado ao processo de regularização fundiária estivesse depositado no fundo.
O que, na verdade, não ocorreu uma vez que a administração anterior sacou todo os R$ 300 mil e colocou na conta livre da Prefeitura.