Estação início amanhã, quarta-feira, 22
A primavera começa às 16h21 desta quarta-feira (22). Segundo a previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia da estação será parcialmente nublado nas regiões Oeste, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Sul, Sudoeste, Litoral e Região Metropolitana de Curitiba. As temperaturas devem variar entre 6ºC em Agudos do Sul, Piên e Rio Negro e 33ºC em Umuarama. Nas áreas próximas da divisa com Santa Catarina, nos Campos Gerais, no Litoral e na Capital, as temperaturas máximas ficam entre 17ºC e 20ºC.
“Para os próximos meses estão as variações bruscas da temperatura do ar em curtos períodos devido à passagem de frentes sobre o Paraná”, afirma o meteorologista de Simepar, Reinaldo Kneib.
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De modo geral, nos períodos, o rápido aquecimento diurno formará ondas de calor, sobretudo nas faixas Norte e Oeste. Além disso, massas de ar frio e sistemas de separação deslocando-se-se lentamente nas proximidades da Costa Sul do Brasil manterão as temperaturas amenas na Região Leste, entre Curitiba e as praias.
No Litoral, a temperatura média do ar e o regime de chuvas seguirão os padrões climatológicos da estação. Nas demais regiões, a temperatura média do ar tende a ficar entre próxima e acima da média. Já as chuvas devem manter-se abaixo da normal climatológica.
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LA NIÑA – O conjunto dos modelos climáticos indica a probabilidade elevada de ocorrência do fenômeno La Niña nas águas do Oceano Pacífico Equatorial ao longo da primavera. O resfriamento da temperatura da superfície das águas altera os padrões globais de chuvas e especificações.
O meteorologista observa que o aumento gradual do volume de chuvas e das médias são da estação: “Aglomerados de nuvens de tempestade denominados Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) costumam se formar-se na região do Paraguai ou no próprio território paranaense”, explica .
Os maiores valores de temperatura mínimas e máximas ocorrem habitualmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e no Litoral. Já as chuvas são causadas pelas frentes frias e / ou quentes e outros sistemas de curta duração que se desenvolvem em função das altas preços e da maior quantidade de umidade no ar no Estado e em áreas próximas, como Paraguai, norte da Argentina e estados vizinhos .
Por ser uma estação de transição entre os regimes climáticos do inverno e do verão, a primavera favorece eventos meteorológicos severos como fortes rajadas de ventos, granizo, chuvas volumosas e grande quantidade de raios, que só podem ser detectados em curto prazo.
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O Simpar faz o monitoramento sistemático das condições do tempo e emite alerta com antecedência de bibliografia, possibilitando a adoção de medidas de prevenção e mitigação dos efeitos na sociedade. Para receber esses alertas no celular, os interessados podem cadastrar-se na Defesa Civil Estadual enviando uma mensagem para o telefone 40199 com o número do seu CEP (Código de Endereço Postal).
AGROMETEOROLOGIA – Agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-PR), Heverly Morais, alerta para os impactos da crise hídrica e dos eventos meteorológicos extremos sobre a agricultura e pecuária no contexto das altas tenso para a primavera .
“As grandes culturas como soja, milho e feijão podem sofrer atraso na semeadura, germinação desuniforme da lavoura, crescimento alimentar das plantas e mau desenvolvimento dos grãos”, afirma. Ela recomenda ao produtor escalonar uma semeadura em talhões com cultivares de ciclos diferentes, manter o equilíbrio nutricional das plantas, utilizar sementes de boa qualidade, bem como não empregar população superior à designada.
Para melhorar a estrutura do solo e o armazenamento da água no sistema, Heverly incl. O cultivo e a incorporação de plantas de cobertura em sistema de plantio direto. “Essa técnica melhora os atributos físicos e químicos do solo, favorece o aumento de infiltração da água, aprofunda as raízes da cultura, reduz a temperatura e a evaporação do solo e mantém a água disponível para plantas em períodos de estiagem fraca e moderada”, explica uma pesquisadora.
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Culturas como café, cana-de-açúcar, mandioca e frutíferas correm alto risco de serem prejudicadas pela má distribuição das chuvas ao longo da estação. Além disso, as altas temperaturas podem afetar as hortaliças, sobretudo as folhosas. Como olerícolas precisarão de muita água de irrigação – um desafio diante dos baixos níveis dos mananciais como rios, riachos, lagos e nascentes.