A bovinocultura de leite se tornou uma alternativa de renda para inúmeras de famílias da região. Uma rica fonte de proteínas e vitaminas, o leite é considerado um dos mais importantes alimentos para o organismo. E para auxiliar os produtores, a Copacol realiza um trabalho dedicado no ciclo desta atividade.
O médico veterinário e gerente técnico de leite da Alta Brasil, Tiago Ferreira, apontou os desafios e as principais inovações do setor. “A bovinocultura de leite depende do entendimento de muitos fatores e o produtor precisa entender da genética até a correta utilização dos dejetos. Um dos maiores desafios da atividade nos últimos anos é custo de produção e para o produtor conseguir otimizar essa produção, ele precisa entender as oportunidades diárias para que possa aumentar a sua renda líquida”.
Entre os assuntos abordados durante a palestra foi a questão da reprodução e o tempo de prenhes, ou seja, a velocidade com que isso acontece. “Se o produtor conseguir manter a média geral de lactação do seu rebanho com certeza ele vai conseguir aumentar sua média de produção, e consequentemente a sua rentabilidade”, explica o médico veterinário.
Tiago também realizou uma visita técnica à UPBN (Unidade de Produção de Bezerras e Novilhas) da Copacol. Ele fez uma avaliação do rebanho e condições de produção do local, orientando sobre a importância da cria e recria. “Quando há concentração dessa produção em uma unidade como a que a Copacol tem, há maior eficiência em todas as etapas e fases de reprodução e produção. A recria é um dos principais fatores deste ciclo e quando isso é valorizado, o produtor vai ter uma melhora efetiva em seu negócio”, salienta.
Para finalizar, o médico veterinário falou sobre as mudanças tecnológicas que acontecem constantemente na atividade. “É importante o produtor saber se essas tecnologias serão efetivas para a tomada de decisões. Hoje, há possibilidade de monitorarmos o tempo de ruminação das vacas, que vai possibilitar o produtor perceber se o animal precisa de uma atenção maior, se está doente. A partir de informações como essa, vai ser possível tomar a decisão sobre algum manejo”, destaca.