Cerca de 1.500 professores e funcionários de escolas públicas estaduais aprovaram em assembleia geral das categorias realizada sábado (15), em assembleia em Curitiba, aderir à greve dos servidores públicos estaduais a partir do próximo dia 25. Segundo a direção da APP Sindicato, a decisão foi tomada pela maioria dos presentes. Informações do Bem Paraná.
Os servidores públicos do Executivo – que estão com os salários congelados desde 2016 e acumulam perdas inflacionárias de 17% no período – reivindicam a reposição da inflação dos últimos doze meses, de 4,94%. A data-base da categoria venceu em maio, mas até agora, após oito rodadas de negociações, o governo do Estado não deu uma resposta oficial ao funcionalismo. A tendência, segundo fontes do governo na Assembleia Legislativa, é de que não tenha reajuste.
Segundo a APP, “além da questão financeira que faz servidores perderem o equivalente a 2,2 salários anualmente, educadores exigem respostas à política de perseguição e gestão mercadológica das escolas públicas, coordenada pelo empresário Renato Feder que assumiu a secretaria da educação este ano”.
Uma frente de negociação de servidores estaduais negocia com o governo, desde 29 de abril, a reposição de perdas inflacionárias até a data-base, de 4,94%. “Também apresentamos proposta de um começo de recuperação de perdas dos últimos quase quatro anos com 1% em outubro e 1% em dezembro. Mas o governo não apresentou contraproposta nenhuma”, diz Leão, ao justificar a decisão de paralisação de professores e servidores.