O Promotor de Justiça Dr. Rogério Rudiniki Neto, da Comarca de Goioerê, visitou na noite de quinta-feira, 9, o Colégio Ceebja Maria Antonieta Scarpari de Goioerê que na última recebeu a informação de que será encerrada as atividades a partir do próximo ano.
Segundo o Promotor, “o Governo está distante e olha para números e nós aqui estamos, conhecendo a realidade, estamos intervindo para que o Ceebja continue funcionando”. Segundo o diretor do colégio, Elionardo, o Ceebja atende cerca de 180 alunos nas modalidades presencial e a distância, com alunos de Goioerê, Janiópolis, Quarto Centenário, Bandeirantes do Oeste, Juranda e Moreira Sales, já que é o único Ceebja do Núcleo de Educação de Goioerê.
O promotor Rogério Rudiniki visitou algumas salas de aula onde conversou com os alunos e falou do papel da Promotoria que é garantir os direitos do cidadão e assumiu o compromisso de acompanhar a situação e cobrar uma posição da Secretaria de Estado da Educação em relação a continuidade do Ceebja Maria Antonieta Scarpari em Goioerê.
“Hoje estou conhecendo vocês para saber quem são as pessoas que precisam do Colégio, e vejo que tem pessoas de várias idades e cidades e vamos tentar garantir esse serviço porque é importante” – assegurou o Promotor de Justiça em sua fala com os alunos.
O diretor Elionardo explicou que com a desativação do Ceebja os alunos teriam que migrar para o EJA que é ofertado na Escola Ribeiro de Campos. No entanto, ele afirma que uma minoria continuaria estudando, já que alunos com idade mais avançada não se sente a vontade em estudar com alunos jovens, além do tempo para concluir tanto o ensino fundamental como médio, que são ofertadas por disciplina, e o aluno levará muito mais tempo para concluir os estudos.
Para o Promotor, não tem como uma pessoa madura conviver em uma mesma sala de aula com jovens, e que isso iria desestimular as pessoas a dar continuidade ao estudo.
Além de todo transtorno para os alunos, a desativação do Ceebja Maria Antonieta Scarpari deixará muito funcionários sem emprego. Dos 30 funcionários lotados no colégio, apenas 4 são efetivos e serão realocados em outras escolas, enquanto que os demais não estão garantidos de que continuarão trabalhando