A Polícia Civil do Paraná prendeu preventivamente sete pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa especializada em aplicar golpes envolvendo a venda de utensílios domésticos, em Curitiba e outras regiões do Paraná. A ação aconteceu na manhã de quarta-feira, 24.
As prisões aconteceram no bairro Guaíra, na capital paranaense, e nos municípios de Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Piraquara e São José dos Pinhais, todos pertencentes à RMC, em Matinhos, no Litoral do estado, e em Paranavaí, no Noroeste do Paraná.
Durante a ação, a PCPR cumpriu nove mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos suspeitos. Sendo sete nos endereços citados acima e outros dois em Perobal, no Norte do estado, e em Embu das Artes, em São Paulo. Diversas máquinas de cartão de débito/crédito, celulares, documentos e utensílios domésticos foram apreendidos no decorrer das buscas.
Investigação. Conforme apurado, o grupo é suspeito de mais de 13 crimes ocorridos entre os meses de fevereiro e maio. A PCPR também suspeita de que os crimes tenham acontecido em alguns municípios do Interior do Paraná, bem como no Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Golpe. Os indivíduos ofereciam os produtos de porta em porta, e se dividiam em três equipes para a realização dos crimes. Uma equipe usava um Ford Fusion, outra, um Fiat Pálio, e última atuava com Fiat Punto, este supostamente com indícios de adulteração de placas.
O golpe se consumava da seguinte maneira: os suspeitos ofereciam lençóis, panelas, toalhas e demais utensílios para a casa, dizendo que os objetos eram importando. Além disso, eles aceitavam apenas cartão de crédito como forma de pagamento e quando a vítima inseria o cartão e digitava a senha, era simulada uma falha na transação. E após isso repetida a operação diversas vezes, inclusive, com valores mais altos do que os cobrados pelos produtos.
Vítimas. Quatorze pessoas já registraram Boletim de Ocorrência contra os golpistas. A PCPR ressalta que existem outras dezenas de vítimas, que relataram situações semelhantes, que aguardam apenas para fazer o reconhecimento dos criminosos. Todas elas relataram situações iguais. Além disso, outras vítimas do bando podem aparecer. (O Dia na Cidade)
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