Nesta semana a Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu da Receita Federal (RF) 450 aparelhos celulares provindos de apreensões em operações de combate ao contrabando.
Os smartphones, com 64 giga bytes de memória, serão incorporados ao Projeto de Inclusão Digital da UEM, e disponibilizados a alunos carentes no intuito de contribuir para sua formação acadêmica, possibilitando o acesso às aulas remotas que, para serem ofertadas nos cursos de graduação, aguardam deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) que analisa o assunto com base no Relatório Final do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria 186/2020-GRE.
“Os celulares vêm somar com a ação do Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que nos disponibilizará acesso à internet banda larga para 5.000 alunos, permitindo ao graduando acompanhar as aulas e desenvolver atividades”, explica o reitor da UEM, Julio César Damasceno.
Segundo o vice-reitor, Ricardo Dias Silva, um dos responsáveis pelo Projeto de Inclusão Digital, a Seti ainda está definindo a melhor forma de disponibilizar banda larga aos alunos que necessitam, ampliando as formas de acesso da comunidade universitária à internet que hoje ocorre via rede da UEM mas também através do Eduroan (education roaming) que permite a conexão a mais de 2.600 pontos de internet no Brasil e da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa).
Os celulares serão disponibilizados aos estudantes na forma de empréstimo por meio da Biblioteca Central.
Tecnologia aliada à educação
Além dos smartphones, a UEM estuda a aquisição de mais 200 tablets com recursos próprios, e por meio do Núcleo de Educação a Distância da Universidade (Nead), professores e alunos que ainda não dominam as plataformas Moodle, Google Classroom e Google Hangouts, utilizados em aulas remotas e atividades assíncronas, estão se capacitando para que possam fazer melhor uso dessas ferramentas.
Dentre os vários cursos já ofertados, os docentes puderam agregar instruções técnicas e pedagógicas no curso de Ambientação na Plataforma Moodle e também através do Projeto Ideias, da Universidade Virtual do Paraná (UVP) do qual a UEM participa. Além disso, o Nead, por meio do seu portal, tem ofertado diversos cursos de capacitação e treinamento, contemplando recursos e ferramentas tecnológicas e plataformas digitais, como: Letramento Digital na Formação de Professores: EaD em foco; Docência Online: Repensando o Educar por Meio das Metodologias Ativas; Tutorial sobre gravação de videoaulas em casa; Reuniões Virtuais; Plataformas digitais gratuitas e metodologias ativas. “Para complementar estas possibilidades de capacitação, 6 minicursos a serão ofertados no no I Seminário Internacional de Cultura Digital e Educação (I SICDE) que ocorrerá nos dias 27 e 31 de julho por meio do portal do Nead”, explica sua diretora Josimayre Novelli.
Para os graduandos que queiram participar do curso Moodle Básico para Alunos, as inscrições encontram-se abertas até dia 12 de julho, sendo ofertadas 1.000 vagas.
As informações são da Assessoria de Comunicação Social da UEM