Momento em que o Juiz Christian Palharini fazia a leitura da sentença
Foi um dos julgamentos mais longos já realizado em Goioerê em que a sentença foi lida cerca de cinco horas pós o encerramento dos debates na sala do tribunal do júri.
No julgamento, o réu, Cleiton Santos Pereira, atualmente com 29 anos de idade, acusado de matar Marcelo Rodrigues de Araújo, crime que ocorreu na noite do dia 29 de junho de 2012. Marcelo foi morto com requinte crueldade.
A Promotora Vivian Christiane Klock funcionou na acusação do réu
O julgamento foi realizado ontem, sexta-feira, 17. E, ao final do julgamento que durou cerca de 10 horas, o tribunal do júri condenou Cleiton a uma pena mínima de 1 ano de prisão, em regime aberto.
O CRIME. De acordo com os autos, no dia do crime, Marcelo Rodrigues de Araújo estava bebendo e consumindo drogas nas proximidades da casa de Cleiton localizada na Rua Rosa Shimizu, no Jardim Primavera, quando teriam entrado em desavença. Na ocasião, Marcelo foi agredido violentamente por Cleiton e André Henrique Bispo.
Os advogados de defesa, Carlos Eduardo Vila Real e Ailson Carpiné defenderam a tese de legítima defesa que foi acatada pelo Conselho de sentença
Após as agressões, Marcelo foi para sua casa, na Rua Carlos Scarpari. E, ferido, deitou-se na cama. Foi quando Cleiton foi atrás de Marcelo. E sem dar chance de defesa aplicou-lhe um violento golpe de faca no pescoço.
E, não satisfeito, Cleiton teria jogado álcool no colchão e ateado fogo que rapidamente se alastrou pela pequena casa. Apesar de socorrido, Marcelo com ferimento grave morreu antes mesmo de ser atendido No Pronto Socorro.
Quando se apresentou na Delegacia, três dias após ter tirado a vida de Marcelo, Cleiton afirmou que teria praticado o crime em legítima defesa. Foi liberado e permaneceu 7 anos em liberdade aguardando o julgamento.
Cleiton não ouviu a sentença proferida pelo Juiz, uma vez que estava sendo atendido no Pronto Socorro
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença acatou a tese da defesa dos advogados do réu, Carlos Eduardo Vila Real e Ailson Carpiné, de que Cleiton teria praticado o crime em legítima defesa.
A promotora Vivian Christiane Santos Klock fez a acusação de Cleiton. O juiz Christian Palharini presidiu a sessão de julgamento, que leu a sentença em que Cleiton foi condenando Cleiton a apenas um ano de detenção.
FATOS. Dois destaques marcaram a sessão do julgamento de Cleiton. Primeiro foi a demora para a leitura da sentença. Foram cerca de 4 horas de espera. O julgamento terminou por volta das 17:00 horas com a sentença sido lida pelo Juiz Christian Palharini por volta das 21:00 horas.
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RÉU PASSOU MAL. A equipe do Samu foi acionada para atender, Cleiton Santos Pereira, que foi encaminhado ao Pronto Socorro
RÉU PASSOU MAL. Um fato que mereceu registro foi a convulsão sofrida pelo réu Cleiton Santos Pereira. Foi durante a longa espera para a leitura da sentença.
Cleiton sentiu-se mal na escadaria de acesso a porta de entrada do Fórum. Ele caiu na escada e bateu com a cabeça. Foi preciso mobilizar a equipe do Samu que removeu Cleiton para o Pronto Socorro.
Cleiton só retornou depois que a sentença havia sido lida pelo Juíz, no momento em que os advogados estariam se dirigindo até a Santa Casa para que Cleiton assinasse a ata da sessão do Tribunal do Júri.
