O crime aconteceu em maio de 2019, São Mateus do Sul (PR); Alisson não aceitava o fim do relacionamento com Elza
O homem que era suspeito de matar a ex-esposa com golpes de barra de ferro foi condenado a 29 anos e quatro meses de prisão na madrugada desta sexta-feira (26). Alisson Ferraz Barbosa ainda passou com o carro por cima da vítima.
O crime aconteceu em maio de 2019, em São Mateus do Sul, na região sul do Paraná. O julgamento começou na manhã de quinta-feira (25) e durou mais de 15 horas. Barbosa foi considerado culpado por feminicídio com as seguintes qualificadoras: meio cruel, motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou defesa da vítima.
Testemunhas que presenciaram o crime, familiares e amigos da jovem morta acompanharam o júri, composto por sete jurados. Alisson não quis se manifestar durante o interrogatório. A reportagem do RIC Mais tenta contato com a defesa dele.
Em nota, o advogado Igor José Ogar, afirmou que a “família da vítima e a assistência da acusação, saíram satisfeitos com o resultado do julgamento.”
Relembre o caso. Alisson foi casado com a vítima por sete anos e não aceitava o fim do relacionamento. Antes de ser morta, Elza Ribeiro registrou diversos boletins de ocorrência contra o ex-companheiro, que costumava ameaçá-la e segui-la pela cidade após o término.
Uma medida protetiva chegou a ser imposta pela Justiça, mas nunca foi respeitada pelo homem. Devido ao descumprimento recorrente e às ameaças de morte, a Polícia Civil abriu um inquérito sobre o caso, no qual o delegado solicitou a prisão preventiva de Alisson. No entanto, o pedido foi negado pelo Ministério Público.
No dia do crime – que ocorreu em uma praça pública da cidade, no dia 5 de maio de 2019 – Alisson desceu do carro com uma barra de ferro e começou a espancar a mulher, por ela estar conversando com amigos.
Após ser atingida na cabeça, Elza desmaiou e, foi então, que Alisson passou com seu veículo duas vezes em cima do corpo da ex-esposa. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Fonte: Ric Mais.