Nesta semana a secretária de Educação Aline Suellen, de Saúde Gabriela Martins e a diretora da Vigilância Sanitária, Ana Flávia Costa, participaram de vídeo conferência com a Promotora de Justiça, Simone Berci Françolin, onde o tema da reunião foi o retorno das aulas presenciais. O prefeito Betinho Lima acompanhou a reunião.A Promotora Simone questionou os gestores sobre o cronograma de voltas às aulas, a forma como se dará e os protocolos de segurança que serão adotados.
HIBRÍDO. A secretária de Educação, Aline, explicou que Goioerê tem como data prevista para o retorno presencial no 1º de março, na modalidade hibrido para as escolas da rede municipal. Ou seja, as turmas serão reduzidas em 50% dos alunos, onde um grupo de alunos terá aula presencial e o outro remoto.
Aline explica que as turmas se revezarão semanalmente, ou seja, uma semana um grupo de alunos fica em casa assistindo as aulas de forma remota, e na outra semana participa das aulas presenciais.
Os pais que não quiserem que os filhos retornem às aulas presenciais, poderão optar pelo sistema remoto e seus filhos não participaram do rodízio.
MEIO PERÍODO. Em relação aos Cmeis, a Secretária informou que este ano não adotará período integral. Como as turmas precisam ser reduzidas, metade dos alunos ficarão na escola no período da manhã e outra metade no período da tarde.
A reunião online convocada pela a Promotora de Justiça, Simone Berci Françolin, contou com a presença de secretários municipais e prefeitos dos municípios de Goioerê, Moreira Sales, Rancho Alegre do Oeste e Quarto Centenário.
A secretária de Educação Aline explica que o processo de retorno às aulas presenciais cria instabilidade em pais e professores, o que é normal diante de tudo que a pandemia do coronavírus continua provocando. No entanto, as cobranças são tanto de quem é favorável ao retorno como quem acha que ainda é cedo.
“Estamos trabalhando para atender com segurança professores e alunos. Da mesma forma que existem aqueles que não querem voltar, existem pais que já perderam emprego por não ter onde deixar os filhos e cobram da Secretaria uma resposta” – ressalta Aline.