A segunda edição da Prova Paraná, que acontece amanhã, terça-feira, 11, terá uma novidade a Prova Paraná Fluência, uma avaliação realizada totalmente por aplicativo de celular. O teste é direcionado para os estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental.

A coordenadora da Prova Paraná do Núcleo Regional de Educação de Goioerê, Danielle, Mellero explica que a prova será aplicada em todas as 31 escolas dos 9 municípios da área de ação do NRE. Ela destaca que na primeira edição a prova atingiu 89,9% dos alunos, e que o desafio nesta segunda edição é aumentar este índice, e para isso precisa que os pais não deixem os filhos faltarem na aula nesta terça-feira, 11.

PROVA DE FLUÊNCIA.

A Prova de Fluência é um instrumento que avalia desde a oralidade e a prosódia até a capacidade de interpretação textual. Serão três testes: leitura de palavras dicionarizadas, leitura de pseudopalavras e leitura de texto.

No primeiro teste, de leitura de palavras dicionarizadas, o estudante deve ler uma lista de palavras não complexas, adequadas para o léxico do 2º ano do Ensino Fundamental e alinhadas à Base Nacional Comum Curricular. Aqui, o estudante lê para o celular essa lista de palavras e o aplicativo capta quantas palavras são pronunciadas corretamente em um tempo de 60 segundos. A fluidez e a precisão são aspectos avaliados.

No segundo teste, de leitura de pseudopalavras, o aluno deve ler uma lista de palavras que não existem no dicionário. O objetivo é identificar se o aluno é de fato capaz de decodificar as sílabas e a combinação delas. “Às vezes, o aluno identifica a grafia de uma palavra, mas não é capaz de decodificar aquelas mesmas sílabas em outra composição. O teste de pseudopalavras verifica esse domínio do código alfabético”, explica Gomes Alves.

Já o terceiro teste, de leitura de texto, avalia prosódia, ritmo e interpretação. Aqui, o aluno deve ler em voz alta um texto simples e, depois, responder algumas perguntas.

SEGUNDA EDIÇÃO PROVA PARANÁ.

A avaliação diagnóstica da Prova Paraná tem o objetivo de identificar as dificuldades e habilidades dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Danielle explica que baseados nos resultados da primeira edição, professores e gestores traçaram planos de ação não só para melhorar o resultado das instituições, mas também para engajar os estudantes a participarem.