Apesar do intenso trabalho de investigações por parte das Polícias Civil e Militar (Serviço Reservado), até a tarde desta quinta-feira, 27, não havia sido levantadas pistas que pudessem chegar aos autores do crime de morte que foi vítima o comerciante Ademir Dantas de Souza, de 50 anos de idade, que foi morto com requinte de execução na manhã de terça-feira, 25 dia de Natal.
O crime ocorreu por volta das 10:30 horas de terça-feira quando Ademir Dantas se encontrava defronte a sua lanchonete, na Avenida João Adamo, há algumas quadras da Praça da Igreja Matriz.
Segundo informações de duas pessoas que se encontravam nas imediações do estabelecimento de Ademir, uma moto se aproximou e o garupa portando uma arma de fogo (pistola) desferiu uma saraivada de tiros em direção de Ademir que foi atingido por diversos disparos, e não teve a mínima chance de defesa e tombou morto no local.
NÃO VIU NADA. Apesar de algumas pessoas que estariam nas imediações do crime, a Polícia até agora tem poucas informações à cerca da motivação que levou ao violento crime que vitimou Ademir. Naquela de que ninguém viu e ninguém, sabe nada, que apenas ouviram a saraivada de disparos e a moto deixar o local em alta velocidade.
Ademir morava há cerca de cinco no local onde tinha uma pequena lanchonete, e nos fundos morava com a mãe. Aparentemente não tinha problemas de relacionamento com vizinhos ou fregueses. Era tido como uma pessoa boa e não tinha desafetos, conforme declarou Jesus Dantas de Souza, irmão de Ademir que esteve no local logo após o crime.
CRIME NO BAR. Uma situação grave que envolveu Ademir Dantas de Souza foi registrada no dia 4 de julho, no interior da Lanchonete de Ademir, quando dois elementos chegaram de moto. Um deles desceu e foi em direção ao interior do estabelecimento e disparou diversas vezes em Antonio Carlos Pereira (“Carlão da Calha”) que tombou morto no local.
Na época, a morte de “Carlão da Calha” foi apontada como suposta vingança, uma vez que Carlão em junho de 2017 havia tirado a vida do empresário “Gildo do Bar”, crime ocorrido na manhã do dia 4 de junho no Jardim Primavera em Goioerê, após um desentendimento entre Gildo e Carlão (ex-cunhado).
Após o crime, “Carlão” se apresentou e foi morto quando respondia o crime em liberdade. Após se apresentar, ele foi para o interior paulista, na cidade de São Carlos e no dia de seu crime estava em Moreira Sales visitando a namorada.
Um detalhe que chamou a atenção foi o forma como os três os crimes ocoreram. Tanto do Bar do Gildo, em Goioerê, e de “Carlão da Calha” ocorrido no dia 4 de junho de 2018, em Moreira Sales e a de Ademir Dantas, foram registrados todos na parte da manhã, tendo como local bar.