Soluções financeiras voltadas a pessoas físicas estão ainda mais atrativas para associados da instituição
Ainda em discussão no Congresso, a possível aprovação de uma Reforma da Previdência – que pode tornar mais duras as regras para a aposentadoria – já está fazendo com que muitas pessoas passem a planejar seu futuro de forma diferente. Um dos caminhos buscados é justamente o de realizar aplicações em produtos financeiros como a previdência privada. Por esse motivo, desde o início de julho, o Sicredi isentou a taxa de carregamento dos planos pessoa física de previdência privada, independentemente de serem o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
Os associados com reservas nos fundos Sicredi Seleto Juros, Sicredi Reserva, Sicredi Valor Inflação, Sicredi Essencial Composto e Sicredi Valor Composto, independentemente da data de adesão aos planos, também serão beneficiados pela isenção da taxa, já a partir deste mês.
“Sabemos que, com a possibilidade de uma reforma da previdência, muitas pessoas passaram a pensar nesse tipo de solução financeira. Por isso, tornamos ainda mais atrativo o nosso produto, que pode dar mais segurança para o futuro de nossos cooperados”, diz a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França.
Algumas modalidades contavam com taxa de 0,5% para o carregamento de entrada e de até 3% para o de saída. A partir de agora, qualquer valor acima de R$ 50 destinado às previdências privadas não terá incidência de taxas aos associados da instituição financeira cooperativa.
“Temos um compromisso de oferecer um portfólio de produtos adequados aos nossos associados. A previdência privada permite o planejamento para o futuro e também contribui na fidelização dos cooperados, especialmente em um momento no qual a aposentadoria pela previdência pública caminha para se tornar mais complexa”, ressalta Adriana.
Crescimento. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar, 13,1 milhões de brasileiros – aproximadamente 6,2% do total da população e 14,3% dos brasileiros com ocupação no mercado de trabalho – aplicam recursos nesta modalidade. As reservas desse tipo de solução financeira cresceram 10% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, atingindo R$ 857,9 bilhões.
Nos primeiros três meses, as contribuições somaram R$ 26,3 bilhões – aumento de 3,5% frente aos R$ 25,4 bilhões do mesmo período de 2018. A modalidade mais buscada é a individual, que respondeu por R$ 23,1 bilhões das contribuições registradas neste início de 2019. O produto mais buscado pelos brasileiros é o VGBL, com R$ 23,8 bilhões, enquanto o PGBL soma R$ 2,2 bilhões.