A Polícia Civil divulgou uma foto de como Luana de Oliveira Lopes, desaparecida em 2003 em Florestópolis, no norte do Paraná, seria hoje. A imagem foi produzida após uma jovem de 24 anos procurar a família da menina dizendo que pode ser a criança desaparecida há 17 anos. A mãe de Luana, Neide de Oliveira Lopes, afirmou em entrevista ao jornal da RPC que toda a família está emocionada com a possibilidade dessa jovem ser a filha que tanto procuram.
RELEMBRE O CASO. Luana de Oliveira Lopes desapareceu quando tinha 8 anos. De acordo com o Sicride, a menina foi com o irmão, que na época tinha 10 anos, buscar leite em uma propriedade rural. Na volta, os dois foram abordados por um caminhoneiro que ofereceu cobertores para a família deles. Quando as crianças entraram na carroceria foram trancados no caminhão.
Diego de Oliveira Lopes conseguiu escapar, mas foi agredido pelo homem com pedaço de pau. Foram meses de procura por Luana, mas nenhuma pista foi encontrada. Na tentativa de identificar o suspeito do rapto, Diego chegou a ser levado para Curitiba para realizar uma sessão de hipnose e assim realizar um retrato falado do criminoso. No entanto, ninguém foi identificado e preso.
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Mulher afirma ser menina que desapareceu há quase 17 anos no interior do Paraná
A Polícia Civil do Paraná reabriu a investigação do caso de Luana de Oliveira Lopes, desaparecida há quase 17 anos. A menina desapareceu quando tinha 8 anos, no município de Florestópolis, no Norte do Estado. Agora, uma mulher, de 24 anos, reapareceu no último sábado, 7, naquele município, dizendo ser Luana. A polícia já colhe depoimentos da mulher e de familiares. Além disso, foi solicitado um exame de DNA para comprovar a identidade da mesma e confirmar se trata-se de Luana. O caso está sob responsabilidade do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), da Polícia Civil.
“De 2003 para cá, a Polícia investigou o caso. Para nós, da Polícia, não havia suspeito. Até que no fim de semana, apareceu um jovem com idade compatível com a idade de Luana, após suspeitar que não era da família com quem vivia no Rio de Janeiro. Ela não sabe informar detalhes dos primeiros anos de vida. Uma tia no leito de morte teria confirmado as suas suspeitas afirmando que ela não era filha de quem pensava”, explicou a delegada responsável pelas investigações, Patrícia Paz.
O pai da mulher faleceu quando ela tinha 15 anos de idade. “A medida agora é o teste do DNA. Só vai ser possível que a gente continue a investigação para apurar as responsalidades” – disse a delegada. Segundo Patrícia, a família de Luana foi muito receptiva e aguarda ansiosa o teste de DNA: “Eles sabem que pode não ser Luana, mas estão ansiosas”.