Para evitar uma onda de desemprego, o Sintêxtil tem intensificado as negociações junto às empresas. Mesmo com o escritório fechado, a equipe vem mantendo contatos com os representantes das empresas buscando alternativas para manter os postos de trabalhos abertos.
De acordo com a presidente do Sindtêxtil, Júlia Pereira, uma das primeiras medidas foi a negociação de férias coletivas em diversas empresas. Agora a proposta é diminuir a jornada de trabalho e consequentemente a remuneração para evitar a demissão.
Ela explica que além das negociações para manter os empregos, o sindicato também está atento as condições de trabalho que estão sendo oferecidas aos trabalhadores. “Precisamos manter as indústrias produzindo, mas precisamos priorizar as condições de trabalho, para garantir a saúde dos nossos trabalhadores”, disse.
Júlia alerta para o impacto da pandemia nas micro e pequena empresas, responsáveis por mais da metade dos empregos. “Essas empresas não têm recursos para sobreviver. Podemos chegar a milhões de desempregados. Devemos seguir o modelo de outros países que estão criando fundos para sustentar as empresas e o sistema produtivo”, destacou.
Ela destaca que nesse momento de dificuldade para todos, o governo precisa propor soluções de auxílio aos diversos setores da sociedade para a economia continuar girando.