Nos dias atuais, muito se ouve falar sobre casos e situações que envolvem o “suicídio”. Mas será que o fato de ser um tema tão corriqueiro o torna um assunto entendido pela sociedade e compreendido em sua real significação?
Para a revista Superinteressante (2017), até você terminar de ler este parágrafo, uma pessoa vai ter se suicidado no mundo.
Todos os dias, 32 brasileiros tiram a própria vida.
Quase 1 milhão de pessoas se matam por ano, uma a cada 40 segundos – são mais vítimas que todas as guerras, homicídios e conflitos civis somados. E, para cada morte por suicídio, existem outras 10 ou 20 pessoas que já tentaram fazer o mesmo. Só aqui, já quebramos a ideia de que este assunto possa ser uma “frescura” e algo desnecessário de ser debatido.
Segundo Karina Fukumitsu (2015), o suicídio ainda pode ser visto como um tabu porque representa uma afronta para o instinto humano: a sobrevivência.
Infelizmente, a nossa sociedade ainda vive o medo de se falar muito sobre isso e acabar desencadeando um suicídio em massa, quando na verdade, as únicas armas que temos para lidarmos com este assunto é falando, compartilhando e estudando sobre ele de forma individualizada, ou seja, não basta olharmos para o suicídio como um assunto do nosso contexto, como uma questão de saúde pública (que de fato, o é) se não olharmos também para os indivíduos que sofrem com a ideação, para aqueles que já passaram por experiências relacionadas ao suicídio, de forma subjetiva, entendendo e acolhendo como um ser único em sua forma de ser e existir nesse mundo.
O suicídio é sim um assunto mundial, mas as pessoas que passam por essas vivências são únicas e vivem cada uma de uma forma, encaram dentro de suas vidas e dias particulares. Independente da forma que é realizado, do contexto em que ocorre, ou da pessoa que vivencia direta ou indiretamente uma situação que envolva este tema, este é um assunto real, presente aqui nos nossos dias. Por isso, precisamos julgar menos e acolher mais, estudar mais, procurar ajuda profissional adequada. O suicídio não é uma questão de números, é uma questão de vida. Continue acompanhando nossa coluna, traremos aqui mais informações acerca do assunto.
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