Sete anos após o assassinato de Bruna Zucco Segatin e Valdir de Brito Feitosa, a Polícia Civil do Paraná prendeu no final de semana, em Palmas (PR), o homem suspeito de cometer o crime. Durante a prisão, os investigadores constataram que o suspeito tatuou na mão o rosto de uma mulher em chamas, possivelmente em referência a Bruna, cujo corpo foi encontrado carbonizado na caçamba de uma caminhonete, em 2018.
O crime ocorreu em Altônia. Bruna, então com 21 anos, havia sido eleita Miss da cidade e, segundo a polícia, não tinha envolvimento com o crime, mas foi morta por estar na companhia de Valdir, alvo do atentado.
De acordo com o delegado Reginaldo Caetano, o suspeito morava em Santa Catarina e foi contratado para executar Valdir, envolvido com contrabando de cigarros. Bruna acabou morta a tiros junto com ele.
Além do atirador, outros três homens foram presos na operação, incluindo o suposto mandante do crime. Um quinto envolvido, apontado como intermediador, está foragido. A motivação seria disputa entre grupos ligados ao contrabando e tráfico de drogas.
A polícia enfrentou dificuldades na investigação devido ao incêndio que destruiu provas no local do crime. O caso mobilizou sete anos de apurações.
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