Corpo do taxista só apareceu mais de 40 dias depois; Kawany e Rubens estão desaparecidos a mais de 50 dias
O drama e repercussão que envolve a execução do casal Kawany Cleve e Rubens Biguetti completou mais de 50 dias do desaparecimento do casal, que ocorreu na noite do dia 3 de agosto. Todos os 9 envolvidos com a diabólica execução envolvendo casal foram presos. Vale frisar que Kawany quando desapareceu estava grávida.
E, mesmo com a prisão dos principais envolvidos na ação criminosa, até o momento a polícia não conseguiu informações a localização dos corpos do casal.
E, não só Goioerê como toda a região e até mesmo o Estado, já que a imprensa vem dando cobertura, acompanha com expectativa a espera da localização dos corpos do casal ser encontrado e que possam receber um enterro digno.
CORPO DO TAXISTA SÓ APARECEU MAIS DE 46 DIAS DEPOIS
O desaparecimento e execução do casal Kawany e Rubens, remete ao cruel latrocínio registrado em Goioerê em fevereiro de 2010, quando o taxista goioerense Iran Marinho, após ser contratado para fazer uma corrida até uma propriedade rural no município de Moreira Sales, foi cruelmente assassinado pelos irmãos Claudinei “Polaquinho” e Sidnei “Indinho” de Oliveira e Josiane Melchior Gomes, na época amásia de “Polaquinho” e que foi quem atraiu o taxista para fazer uma corrida até Moreira Sales. Mas que na verdade, era uma emboscada com o intuito de cometer o crime, para ficar com o dinheiro do taxista e o táxi, uma Parati. Josiane era conhecida do taxista e não teve dificuldades para que ele fosse pegá-la na entrada do Jardim Universitário, onde os três moravam.
Era por volta das 9:00 horas quando os três embarcaram no táxi de Iran Marinho, que nem de longe imaginava que pouco tempo depois, em um carreador, em uma propriedade rural logo após o trevo de acesso a Moreira Sales, ele seria brutalmente assassinado a golpes de faca desferido pelos três. Inclusive o amásio de Josiane – “Polaquinho” – obrigou que ela desse um golpe de faca nas costas de Iran Marinho.
Em seguida, colocou o taxista ainda vivo no porta mala do táxi, e foram em direção a uma represa há cerca de um quilômetro de distância. Ao chegar ao local, ao perceber que Iran ainda estava vivo, “Polaquinho” desferiu um tiro na cabeça do taxista, que, em seguida foi jogado na represa.
JOSIANE CONTOU. Dos três, a primeira a ser presa foi a Josiane, que foi detida na segunda-feira, e não teve dificuldades para confessar o crime, bem como a participação de “Polaquinho” e “Indinho”, que foram presos dias depois.
CORPO DESAPARECEU. Ao serem presos os três contaram o local onde o corpo do taxista foi jogado.
No entanto após intensas buscas no local, nada foi encontrado.
Na verdade, temendo que Josiane caso fosse presa pudesse revelar o local onde o corpo foi desovado, na noite do dia em que o taxista foi assassinado, “Indinho” e “Polaquinho”, foram na mesma represa e retiraram o corpo levando para outro local, onde foi encontrado: na estrada rural de Palmital, a antiga estrada velha para Mariluz.
O corpo do taxista foi encontrado 40 dias depois por um grupo de cortadores de cana na beira de um córrego.
FILHO FOI MANDANTE. O bárbaro crime, que vitimou o taxista goioerense, Iran Marino, na época com 71 anos, chocou a comunidade goioerense. Assim como vem ocorrendo com o caso Kawany e Rubens, um crime cerca de dois meses mobilizou a polícia e a opinião pública, que desde a manhã do dia 21 de fevereiro (um domingo) quando do desaparecimento do taxista, acompanhou o desenrolar do caso que a cada passo das investigações indignava ainda mais a opinião pública, que ficou chocada e indignada com a acusação que envolveu o filho de Iran, Jonson Marinho que foi, apontado por “Polaquinho” e “Indinho” como o mandante do crime.
CONDENADOS. Os quatro envolvidos no bárbaro assassinato do taxista Iran Martinho, após mais de 5 anos foram levados a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê.
– “Polaquinho, recebeu a maior condenação de 19 anos e mês para ser cumprida em regime fechado.
– “Indinho”, foi condenado a 16 anos e três meses de prisão, também em regime fechado.
– Josiane Melchior Gomes, acusada de atrair o taxista pra a emboscada, foi condenada a 12 anos de prisão e cumpre pena no presídio feminino de Foz de Iguaçu.
– Jonson Marinho, filho do taxista, acusado de mandante do crime, foi condenado a 17 anos de reclusão. Recorreu. Foi condenado em terceira instância e cumpre pena no presídio de Cruzeiro do Oeste.
TÁXI DESAPARECEU. Um fato que por muito tempo intrigou a polícia foi o desaparecimento do táxi. Uma Parati, semi-nova do taxista Iran Marinho, que teria sido levada para o Paraguay por uma quinta pessoa que as investigações não conseguiu levantar a identidade.
ENTRARAM PARA HISTÓRIA. Um crime que pela repercussão e crueldade como foi praticado faz lembrar o caso que envolve o casal Kawany e Rubens. Dois crimes, que entram na história dos crimes de grande repercussão em Goioerê.