Com a capacidade para cerca de 40 presos atualmente a cadeia pública de Goioerê está com um total de mais de 130 presos transformando aquele local num verdadeiro barril de pólvora gerando uma grande preocupação por parte dos setores de segurança pública do município principalmente envolvendo os policiais Civil e Militar.
E, na tarde de ontem, segunda, 25, o clima tenso tomou conta da cadeia local quando os detentos passaram a exigir a transferência de presos condenados para a penitenciária em razão de excesso da população carcerária que está totalmente comprometida.
Além da transferência dos presos, outra reivindicação envolveu a melhoria das condições carcerária, como colchões, material de higiene bem como a questão da alimentação (marmitex) que os presos tem reclamado e inclusive se recusando fazer a alimentação.
Através da intervenção do Delegado Anderson Romão, a situação foi contornada sem maiores problemas.
REBELIÃO. A última tentativa de rebelião envolvendo os presos da cadeia local ocorreu no dia 6 de março de 2018 quando os presos se amotinaram durante cerca de 10 horas e passaram a fazer uma série de exigências.
O motim teve como origem a intercepção por parte dos agentes da cadeia e dos investigadores que impediram que o elemento Diago “Piolho” Luiz da Conceição conseguisse passar para o interior do presídio cerca de 90 gramas de maconha que ele tentou jogar no pátio do Ciretran para parte externa da cadeia.
Ao ser preso e colocado na cadeia “Piolho” iniciou um princípio de tumulto que em seguida tomou conta do interior da cadeia envolvendo os demais presos.
Foi necessária a mobilização de cerca de 80 policiais, tropa de choque, de Umuarama, Campo Mourão, Cianorte e policiais de diversas cidades da região.
O motim teve início as 23:00 horas e só se encerrou por volta das 10:00 do dia seguinte. Com exceção da remoção de alguns presos para a penitenciária de Cruzeiro do Oeste, nenhuma das demais exigências dos detentos foram atendidas, que ficaram tempo todo sem água e energia elétrica durante todo o tempo. A negociação com os presos foi comandada pelo Capitão Renato e o então delegado Thiago Soares. Naquela ocasião a cadeia estava com cerca de 80 presos.