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Notícias / Região / Mariluz TRAGÉDIA EM MARILUZ: Vítimas do acidente eram amigos

sábado, 19 janeiro de 2019.

Tereza Pazinatto, condutora do Gol, seguia para Umuarama

     As vítimas que se envolveram na grave colisão entre um Gol e um Astra na PR-468 na noite de sexta-feira, 18, além de moradoras de Mariluz eram amigas.

     Na manhã de hoje, sábado, 19, familiares das vítimas aguardam juntos a liberação dos quatro corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama. Os velórios acontecem nas duas salas da capela mortuária de Mariluz. O horário dos sepultamentos ainda não havia sido definido.

     Segundo uma das cunhadas de Tereza Pazinato, 43 anos, o marido da bancária trabalha em uma olaria próximo a propriedade rural onde residia o casal Jhone dos Santos Oliveira, 28 e Juliana Amadeu, 26 anos, ocupantes do Astra. “Eram todos amigos, conhecidos e moradores de Mariluz. Estamos todos muito tristes”, disse emocionada.

     Tereza era a única ocupante do Gol. Ela morava em Mariluz e trabalhava na agência do Sicoob da cidade. A bancária seguia para Umuarama, onde iria ver as filhas de 18, 15 e 11 anos.

     Já Jhone e Juliana retornavam para casa, em uma propriedade rural nas proximidades do rio Goioerê. Jhone realizava o trajeto de cerca de 20 km todos os dias. Ele trabalhava em Umuarama, em uma empresa de artefatos.

O casal Jhone Oliveira e Juliana Amadeu, aguardavam a chegada do terceiro filho Guilherme

     GUILHERME. O casal tinha dois filhos, sendo um de 10 e outro de 8 e aguardava a chegada do terceiro filho, que teria o nome Guilherme. O bebê chegou a nascer em uma cesariana de emergência realizada por equipes de socorristas do Samu e do Corpo de Bombeiros, ainda no local do acidente, dentro da ambulância do Samu. Infelizmente a criança não resistiu e morreu.

     Segundo familiares, Juliana estava grávida de 36 semanas e na tarde de sexta-feira foi a Umuarama fazer exames de rotina. “Como ela já estava sentindo contrações, estava com acompanhando direto. O bebê já tinha 47 centímetros e mais de 3 quilos”, contou uma das três irmãs de Jhone. Juliana preferiu aguardar o marido e não retornou na ambulância da Secretaria de Saúde de Mariluz.

Colaboração: Ilustrado

 

 

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