A vereadora e presidente da Câmara Municipal de Goioerê, Luci Alvino, foi condenada nesta semana pela Justiça de Goioerê a um ano e cinco dias de prisão, além de uma multa, em uma sentença proferida pelo juiz Christian Palharin Martins. Em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira, 25, Luci Alvino anunciou que recorrerá da decisão. “Não temos dúvidas de que sairei ilesa”, afirmou.
A decisão decorre de uma acusação do Ministério Público, do ano de 2014, que alegou que Luci, enquanto escrivã de polícia, mantinha armas sem registro e sem controle, não vinculadas a qualquer inquérito ou ação penal. Ela nega, e diz que tem documentos que comprovam que não sabia dessas armas ao assumir o cartório.
Segundo a vereadora, a ação já havia sido arquivada tanto no âmbito administrativo quanto no cível. “Para vocês terem uma ideia, a corregedoria da polícia civil arquivou essa denúncia por ser infundada”, afirmou Luci. Ela explicou que quando assumiu o cartório da Delegacia de Goioerê, no período da transição, aconteceu uma correição pelo Ministério Público que identificou um depósito com armas antigas. Ela conta que essas armas foram enviadas para perícia e o inquérito foi arquivado.
No entanto, em 2021, o caso foi desarquivado. “Tenho documentos que provam que, ao assumir o cartório da delegacia, não tinha conhecimento da existência dessas armas”, comentou Luci, explicando que durante a pandemia, o processo penal ficou pendente e que, quando retomado, não percebeu e deixou de comparecer ao Fórum nos dois primeiros meses, o que levou o juiz Christian Palharin Martins a reabrir o caso, culminando com sua condenação.
A vereadora Luci afirmou que está tranquila e que já protocolou um recurso para anular a sentença no Tribunal de Justiça.