O Ministério Público do Paraná investiga um caso de agressão cometido por um policial militar do BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira) de Marechal Cândido do Rondon.
O militar é acusado de agredir fisicamente um adolescente de 15 anos, às 18h30 no dia 12 de abril na avenida Rio Grande do Sul, em Marechal, cidade sede do batalhão.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento que a câmera de segurança do estabelecimento registrou o policial com a camiseta verde com o nome da corporação, ele dá socos e chutes no jovem.
Várias pessoas assistem a cena. Alguns segundos depois, aparece na imagem uma viatura da Polícia Militar, não é possível afirmar se os policiais param. O menino sobe na bicicleta e vai embora.
Em outra situação a câmera de segurança também mostrou outra agressão que teria sido cometida pelo policial. Ele chega em um grupo, pega da mão de um rapaz um cigarro, cheira e depois dá um tapa na cara.
INVESTIGAÇÃO
O promotor de Justiça Caio Di Rienzo informou a investigação é sigilosa, até pela questão da vítima ser menor, e por meio de nota que “tanto a Promotoria de Justiça quanto a Delegacia de Polícia estão com todas as imagens da agressão praticada pelo policial contra o menor e que há procedimento investigatório em curso para apurar e responsabilizar o crime praticado pelo agente que, pontue-se, não se encontrava em serviço e evidentemente que o agressor será responsabilizado e, à par das consequências jurídicas de sua conduta, providências exemplares serão cobradas da Corregedoria da Polícia Militar, diante do histórico do agente envolvido”,
O Ministério Público informou ainda que que se alguém (testemunha, informantes, vítima ou parentes) for procurado pelo policial suspeito deve procurar imediatamente a Promotoria de Justiça nos seguintes canais: [email protected], [email protected] ou (45) 3254-3147.
O Batalhão de Polícia de Fronteira se manifestou sobre o caso:
“A Polícia Militar do Paraná tomou ciência dos fatos apontados e investigados e atua de forma integrada ao Ministério Público e Polícia Civil para apuração e esclarecimentos.
A PMPR também instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta do militar estadual.”
Fonte: CATVE