As 18 mil camas que servirão aos atletas olímpicos nos Jogos de Tóquio-2020 foram lançadas pelo Comitê Organizador da Olimpíada do país. Elas possuem uma peculiaridade que chama atenção: são feitas de papelão. E os fabricantes garantem que ela não vai se desmontar, nem durante o sexo.
“Contanto que fiquem apenas duas pessoas na cama, ela deve ser forte o suficiente para suportar a carga. Conduzimos experimentos, como jogar pesos em cima da cama”, disse nota da Airweave, empresa responsável pela fabricação.
O jogador de basquete australiano Andrew Bogut reagiu à notícia em seu perfil do Twitter e duvidou que possa fazer algo além de dormir nessas camas.
“É um belo gesto (de sustentabilidade)… Até os atletas terminarem suas provas e colocarem em uso as milhares de camisinhas disponibilizadas na Vila”, afirmou Bogut. Na Olimpíada do Rio, por exemplo, foram colocados à disposição dos atletas 450 mil preservativos. Tóquio ainda não confirmou a quantidade que ficará disponível este ano.
Takashi Kitajima, gerente geral da Vila Olímpica, confirmou que as camas suportam até 200kg e que, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, elas serão recicladas.
“Elas são mais fortes que as camas de madeira. O Comitê Organizador estava pensando em itens recicláveis, e a cama era uma das ideias. Preferimos não destruir as coisas que construímos, mas continuamos a usá-las. Esse é um elemento fundamental para promover a sustentabilidade”
A Vila ainda está sendo erguida e a previsão é que as obras terminem em junho. Serão 21 prédios residenciais entre 60 e 70m², que serão vendidos após os Jogos pelo valor que se aproxima dos 500 mil dólares (mais de R$ 2 milhões).
(Fonte: Metrópoles)