O goioerense Rodrigo Chaves, acusado do bárbaro assassinato que vitimou a ex-sogra Lucélya Chagas. O crime, ocorrido na madrugada do dia 1º de janeiro de 2020, na chácara, ao lado da antiga Associação Coagel. Após o crime, Rodrigo fugiu. E foi preso pela Interpol em meados de abril em Portugal na cidade de Leiria.
De acordo com informações, Rodrigo foi extraditado para o Brasil, cuja chegada estava prevista para essa segunda-feira. Após passar por exames de corpo de delito, Rodrigo deverá ser ouvido pela justiça, no processo em que é acusado de matar a ex-sogra Lucélya Chagas, e, em seguida será transferido para Cruzeiro do Oeste, uma vez que a cadeia de Goioerê atualmente é presídio feminino.
Rodrigo foi denunciado por feminicídio pelo Ministério Público da Promotoria de Justiça da Comarca de Goioerê.
A prisão de Rodrigo foi possível em razão de que com sua prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Goioerê, o Ministério Público, através do Promotor da Comarca, Dr. Edson Scolari Filho, pediu a sua inclusão na lista de procurados da Interpol e a inclusão do réu foragido na “difusão vermelha”, Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
A “difusão vermelha” equivale a um mandado de captura internacional. O pedido de inclusão ocorreu após indícios de que o réu havia fugido para o exterior. A prisão de Rodrigo aconteceu no dia 12 de abril na cidade portuguesa Leiria.
O CRIME. O crime aconteceu em 1º de janeiro de 2020, quando o acusado teria feito dois disparos com arma de fogo, à queima roupa, contra sua ex-sogra.
Após o homicídio, o réu teria deixado o cadáver em um córrego nos fundos da chácara, sendo por isso denunciado também por ocultação de cadáver.
Conforme as investigações, após o fim do relacionamento que mantinha com a filha da vítima, o homem vinha tentando insistentemente reatar o relacionamento, o que motivou sua ex-mulher a solicitar medida protetiva contra o ex-marido. Ele teria ido à casa da vítima à procura da ex-mulher, na madrugada do dia 1º de janeiro.
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